Pov Magnus
Acordei e ainda era bastante cedo então resolvi relaxar e tomar um banho de banheira. Era final de semana e eu estava sozinho em casa, Alec estava trabalhando no seu apartamento e Catarina ainda estava no hospital.
Fiquei horas a fio relaxando na banheira, enquanto pensava na minha vida.
Meses atrás eu era uma pessoa triste e quebrada. Não tinha motivos para viver e nem queria, tudo parecia estar dando errado para mim, mas ai eu o conheci. Alexander Lightwood, o meu namorado e também o meu amor. Alec deu sentido a minha vida, me fez querer melhorar, superar e me reerguer, eu não sabia na época, mas agora eu sei que o que eu queria era ser uma pessoa inteira, inteira para ele.
Eu o amo tanto e que as vezes sorrio para o nada apenas de lembrar o quanto adorável o meu namorado é.
Era bom estar apaixonado. Nosso amor é leve, sem problemas ou cobranças. Nós dois nos entendemos e sabemos como lidar um com outro, acredito que por isso nós raramente discordamos de algo.
-Onde é que está o meu bebê? -Tomei um susto quando ouvi a voz de Alec vindo do meu quarto.
-Estou aqui! -Respondi revirando os olhos com o apelido. -E eu já disse que não gosto desse apelido.. -murmurei quando ele entrou no banheiro.
-Então por que você respondeu "estou aqui"? -Perguntou rindo. Alec segurava várias sacolas e deixou-as no canto do banheiro antes de se sentar na borda da banheira. -E eu não estava falando de você, estava falando do nosso filho. -Falou como se fosse óbvio e eu quase me engasguei com minha própria saliva.
-De que filho você ta falando?
-Do presidente miau é claro, de quem mais seria? Eu fui comprar ração e brinquedos para ele. -Assenti devagar ainda processando o fato de Alec se referir ao gatinho, de nosso filho. Tudo bem, era fofo eu não podia negar.
-Quanto mais eu conheço você, mais eu acho que você é doido.
-Eu vou fingir que não ouvi isso e vou lá fazer o nosso café da manhã. -Olhou pra mim com os olhos semicerrados e eu sorri com falsa inocência. - Tem sorte de que eu amo você. -Me deu um selinho antes de pegar as sacolas e sair.
Depois de alguns minutos resolvi sair da banheira. Vesti uma cueca boxer e um roupão de banho e sai do quarto indo a caminho da cozinha.
-Espero que você esteja cogitando a ideia de transar em cima dessa mesa, porque eu com certeza não vou conseguir me controlar com você só de roupão. –Comentou enquanto terminava de arrumar a mesa.
Fui até ele e sorri antes de o beijar. Um beijo apaixonado e quente, Alec tinha um gosto doce, parecia algo como calda de morango. Tive que reunir toda força dentro de mim para encerrar o beijo e me afastar. A intenção era provoca-lo, apenas isso. Mas se ele se aproximasse e me beijasse com o mesmo fogo e seu gosto doce eu com certeza cogitaria a ideia de transar na mesa da cozinha, mesmo com a possibilidade da minha melhor amiga chegar a qualquer momento e nos flagrar, se bem que eu acho que ela ficaria bem feliz com isso.
-Certo.. –Falei tentando me recompor enquanto Alexander estava ofegante. –O que fez para o café?
-Se me beijar assim de novo eu juro que vou montar em você e cavalgar até que minhas pernas fiquem moles, Magnus Bane! –Exclamou me entregando uma caneca de café e eu corei sentando na cadeira do seu lado.
-Você está adorável hoje sabia? É como se você ficasse ainda mais lindo a cada dia.. não achei que fosse possível, mas é. –Falei em um tom baixo e doce antes de beber um pouco do café. Alec sorriu, um sorriso tão bonito que eu fiquei com uma louca vontade de tirar uma foto. –Espere um segundo. –Eu disse rapidamente antes de sair correndo indo até o meu quarto pegar o meu celular. Quando voltei Alec estava tomando seu café. A janela da cozinha estava aberta e a luz lá de fora fazia seus olhos azuis ficarem ainda mais claros, tirei uma foto enquanto ele bebia o liquido quente totalmente concentrado e Alec abriu um sorriso por traz da enorme xicara de café quando percebeu o que eu estava fazendo, e eu tirei outra foto na mesma hora.
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Uma Segunda Chance (Malec)
FanfictionMagnus estava quebrado, destruído. Tudo estava dando errado e ele não sabia como se recuperar disso. Até que ele por acaso conhece um homem lindo e gentil. Talvez, quem sabe, fosse sua nova chance de ser feliz.