Vinte e Três

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Olá, queridxs! Estou de volta (novamente). Muita coisa tem acontecido na minha vida, mas eu decidi que não vou abandonar aquilo que eu amo fazer: escrever. Além do mais, a escrita é o meu único refúgio e me sinto muito bem lendo os comentários de vocês. Muito mesmo. Então, vamos juntxs novamente. Amo vocês!


Sabe aquela sensação de que a sua cabeça está carregando um elefante, uma escola de samba e mais um marceneiro? Pois é, estou tendo ela agora mesmo, e sim esses três juntos. Dói tanto que eu nem consigo abrir os olhos direito, é praticamente uma odisseia até tê-los completamente abertos, e só para eu me arrepender logo em seguida.


Uma luz tão brilhante está na minha direção, eu até penso que de alguma forma peguei uma carona para fora da terra e consegui parar de frente ao próprio sol, claro, se isso fosse possível. Sei que isso parece exagero, mas o que não é quando você acorda com uma ressaca hard core? Sinceramente, eu nem sei como Aaron e Luke viveram anos da vida deles acordando da mesma forma.


Eu acho que a minha noitada foi tão pesada que nem lembro ao certo como começou e onde estou, isso é muito ruim? Obviamente deve ser, eu só não queria me preocupar tanto com isso, nunca fui tão imprudente, e sinceramente não sei bem o que pensar a respeito. Ainda bem que o meu cérebro não colabora com o meu lamuriar, na verdade nem sei como estou conseguindo ter essa linha de pensamento.


Fecho os meus olhos, dou um longo suspiro, e então volto a os abrir e começo a estudar o lugar que estou. Um quarto extremamente minimalista, quando digo extremo, é extremo mesmo. Ao que parece a pessoa só se preocupou em colocar uma cama, e bem, parou aí; sem cômodas, cortinas, nem coisas do tipo.


Sento na cama, e depois de alguns minutos fico de pé, para garantir que eu não trocasse longos beijos com o chão. Depois disso eu lembro de como se anda, então caminho em direção a porta, abro e dou uma espiada no corredor, aparentemente estava vazio.


Ando por ele, passo por algumas portas fechadas e então desço uma escada, e volto a estudar o lugar. O conceito aberto estava presente aqui, havia um lugar que deveria ser a sala, onde tinha um sofá grande e uma lareira; no outro extremo estava uma cozinha em estilo americano, e próximo a esta uma longa porta de correr de vidro, que foi aberta e Chase passou por ela.


Ele estava usando uma bermuda, camiseta sem mangas e chinelos de dedo, um copo de sei lá o que estava na mão dele. Quando me viu, sorriu e ergueu o copo em sinal de cumprimento, andou até uma das bancadas da cozinha e deixou sua bebida lá, e sentou numa banqueta.


- Bom dia, 007, estava me perguntando justamente se eu deveria ou não chamar um médico. – Chase falou.


- Quanto tempo eu apaguei? – Segurei a minha cabeça, que ainda estava doendo para um cacete.


- Muito, muito tempo. – Respondeu. – Sabe lá o que você tomou, era bem forte.


- Você não sabe?


- Como poderia saber? O único lugar que faço mágica é entre quatro paredes, se é que me entende, meus poderes se limitam ali.


- Eu estou aqui, como você. – Fiz uma pausa. – Que lugar é esse?


NickOnde histórias criam vida. Descubra agora