Doze

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As nossas respirações estavam agitadas, e era o único som dentro daquele cubículo. Olhei para Nick, que me olhava com aqueles olhos escuros tão bonitos. Será que é só isso que ele tinha para me oferecer? Eu mereço mais, sei disso, porém não sei se Nicolau poderia me dar esse algo a mais. Então, por que não aproveitar o que ele estava me oferecendo?

Sempre fui uma fraca, em se tratando do baterista da Golden Blood, sempre orbitando em torno dele à espera da mais ínfima migalha de atenção. Bom, Deus, ele estava me oferecendo um pouco mais do que isso. Quando eu poderia ter disso novamente?

- Você não precisa fazer essa pergunta. – Respondi finalmente. Estendi a mão direita e tracei a linha do seu lábio inferior. A língua dele saiu e lambeu o meu dedo. Porra, esse italiano sabe como ser quente.

- Não é isso que as pessoas fazem quando vão transar? Digo, não é errado chegar e ir logo para ação? A parceira não tem que estar em concordância com o ato? – Ele pegou a minha mão e depositou um beijo na palma.

Nico parecia tão na dúvida, como se essa fosse a primeira vez que ele estaria fazendo sexo. Se eu não conhecesse o comportamento típico desses roqueiros, diria que Nicolau Pazinatto não sabia exatamente como agir.

- O parceiro geralmente sabe disso. – Falei. – Quando o fogo é muito, o caminho natural é o sexo.

- Excelente. – Nick disse simplesmente, e se afastou de mim para fazer o elevador voltar à ativa.

Foi engraçado ver a forma como ele fitava os seus sapatos, com o cenho franzido e os braços cruzados. Nico parecia estar tentando resolver uma conta muito complicada de matemática ou pensando nos pós e contras de transar comigo.

Já estava a ponto de tentar aliviar aquela centelha de duvida que via, quando dentro da cabine soou um som suave e as portas se abriram, no andar em que a Golden Blood ocupava. Nick pegou a minha mão e praticamente me arrastou para fora do elevador. Estava difícil acompanhar as passadas largas dele, com os meus saltos.

- Nick, você...

Ele se virou rapidamente e num segundo eu estava novamente no meu papel de saco de trigo. Soltei um gritinho de surpresa, que pôs os guardas do corredor um pouco em alerta. Os seguranças...eles estavam vendo uma cena e tanto! Não que esses caras não já estivessem familiarizados com algo do tipo. Afinal, eles são pagos para protegerem os Golden Boys e fechar os olhos e a bocas para qualquer coisa maluca que presenciar.

Porém, mesmo sabendo que eles não iriam me lançar olhares reprovadores, fechei os olhos e esperei Nick nos trancar em sua suíte. Ouvir barulho de porta se abrindo, depois da mesma se fechando, passos e mais passos e puf! Eu estava jogada numa cama grande o suficiente para uma equipe inteira de basquete.

Abri os olhos e pisquei bem. Oh, uau! Eu estava na cama do Nicolau Pazinatto. Me ergui pelos meus cotovelos e o fitei, onde ele estava sentado, na ponta da cama, me observando. E eu corei, feito uma adolescente! Por Deus, Leroy!

Quase ri da minha estupidez, quando Nico se levantou e começou a tirar a camiseta. Um peitoral amplo bronzeado naturalmente ficou exposto para mim, ele não tinha tantas tatuagens como os outros rapazes da banda, e de uma certa maneira isso era bom para mim, pois poderia ver mais daquela pele banhada por âmbar.

Nick jogou a camisa para um lado e passou de leve as mãos pelos cabelos escuros. Ele se sentou novamente na cama, desamarrou e retirou as suas botas, se ergueu novamente e com os olhos fixos em mim, desabotoou o cinto e logo em seguida a calça jeans.

Notei a dificuldade de ela passar pela ereção crescente, a qual a boxer não ajudava em nada para disfarçar. Quando ele tirou a cueca e ficou completamente pelado na minha frente, não pude deixar de conter o folego.

NickOnde histórias criam vida. Descubra agora