Dezoito

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Olá, maravilhosxs! Como vocês estão? Boa leitura, e até sexta-feira <3


Chase, para as curiosas :

- Está aí uma coisa que nunca pensei ver na vida

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- Está aí uma coisa que nunca pensei ver na vida. – Benicio, o braço direito do meu pai diz assim que me vê. – O filho prodigo retorna.

- Isso implicaria que eu já estive aqui, mas até onde sei meu pai é que me deixou com a minha mãe.

Benicio sorri e meneia a cabeça, parecendo gostar da minha resposta. Olhei em volta da rua deserta, evitando encarar a grandiosa mansão na minha frente. Benicio estava parado em frente ao grande portão marfim, certamente blindado, alguns homens estavam ao lado dele – homens daquele tipo de aparência que você não quer encontrar num beco escuro.

- Como você nos encontrou, Niccolò?

- Foi só seguir o rastro de sangue e os gritos de lamento.

Soube na hora que toquei na ferida, a mandíbula de Benicio trancou, e o seu olhar tornou-se severo.

- Você deve achar que tem bolas do tamanho do mundo, filho, para que seja insolente desse jeito na minha frente.

Recuei um passo, porém depois lembrei que o grande erro em situações como essa é demonstrar medo. Então, parei e mantive o meu olhar erguido, fingindo não me deixar intimidar.

- Preciso falar com o meu pai, ele está?

- Sim e não, o que você quer com ele? – Indagou e cruzou os braços em frente o tórax.

Já estava cheio desse cara.

- Quer que eu fale aqui? Por mais que essa rua seja deserta, sei que vocês não são as pessoas mais queridas no mundo.

- Ninguém pode agradar a todos. – Benicio sorriu e deu de ombros.

- Então?

Benicio suspirou e seus braços caíram de volta ao lado do seu corpo.

- Entra, garoto. – Ele olhou para um dos homens ao lado dele. – Abra a porta e diga a Ezio que há uma pessoa querendo vê-lo.

- Quem eu digo que é, senhor? – O cara perguntou.

- Diga que é o Pazinatto que deu errado. – Benicio respondeu me olhando acidamente. – Você veio sozinho, certo? – Perguntou-me.

Pensei no segurança que Chase insistiu para eu trazer, com a desculpa de que não queria a minha morte na consciência dele. Deixei o homem junto ao carro, umas duas ruas antes, dizendo que já estava perto e ele não precisava me acompanhar.

- Claro. – Respondi.

- Então, vamos. Você não vai querer ficar parado aqui fora. – Benicio olhou para ambos os lados da rua, antes de dar as costas para mim.

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