Eles são demais!

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LARISSA|
mesmo  momento.
📍Rio de janeiro, RJ.

Começou o show do Henrique e Juliano.

Quem não conhece eles, né? Atendi o Henrique na loja, o reconheci mas fingi que não o conhecia.

O por quê fiz isso? Não sei, só me deu vontade. Acho que seria mais confortável.

Não demorou muito e eles entraram. O show deles é maravilhoso! Que saudade de ir a um show. Não estava com vontade mas não me arrependo.

Marcela estava cantando que nem uma louca, em algumas músicas cantamos juntas. O show acabou e a Marcela me puxou para um lugar que eu não conhecia.

— Vem Lari - puxo ela.

— Para onde você está me levando, Marcela? - entramos em um lugar que tinha algumas pessoas.

— Para a área do camarim. - olho para ela e sorri.

— O que vamos fazer lá? E como você conseguiu? - ajeito minha roupa e caminhamos decente.
Estava com um conjunto laranja e a Marcela com um vestido preto.

— Tentar ver eles e tenho meus contatos. - pisco o olho para ela.

— Como vamos chegar perto deles?

— Se você andar mais rápido acho que conseguimos ver eles. - puxo ela para acelerar o passo.

—Eu hein. Agora a culpa é minha? - pergunto.

— Você está parecendo uma tartaruga, Larissa. Vem, olha eles - aponta com o queixo. - Grita, Larissa.

— Quê? - olho para ela. - Eu não!

— Colabora ae. Quero dar um abraço neles. - coloco a mão na cintura.

— Tem outras pessoas aqui sabia? - olho ao redor.

— Se você me ajudar, vai que eles.. - ela me interrompe.

— Grita você! - vejo um sorriso no rosto da minha amiga e vejo que foi uma péssima ideia.

— HENRIQUEEEEEEE!! JULIAAANOOOO!!! - grito e pulo para ver se eles olham para cá mas sem sucesso.

— No meio desse povo que está gritando também, você acha que eles iriam ver logo nós duas? E outra coisa, vou fingir que nem conheço você. - soltei uma risada.

— Nossa! - coloco a mão no peito fingindo estar ofendida e começo a rir que nem ela. — Se você tivesse caminhado mais rápido acho que teríamos conseguido... - digo, e a morena me interrompe mais uma vez.

— Não vem colocar a culpa em mim! - ri.

— Af, mais um show sem dar um abracinho neles. - sento no sofá que estava ao meu lado.

— Infelizmente é assim, amiga. - sento ao seu lado e a loira faz um sinal positivo com a cabeça.

— Então, bora para casa? - sugiro.

— Vamos. Mas já já. - ela me olha sem entender.

— Ah não, agora vai ficar aí por quanto tempo? - dou um gole na cerveja mais vejo que está quente e desisto de beber.

— Deixa eu descansar mais um pouquinho. - estico as pernas e ela cruza os braços sem acreditar.

— Descansa em casa, bora! - bato no ombro dela que ri.

HENRIQUE|
No camarim.

Entro no camarim com o Juliano e já vou atrás de água. Abro uma garrafinha e começo a beber.

— Manim. - meu irmão se aproxima.

— Oi. - respondo.

— Estou com fome. Aqui só tem fruta, não sou tão fitness assim. Vamos ali comprar algo para comer? - digo, e meu irmão começa a rir. — Eu quero massa. Tipo coxinha, pastel...

—  E diz que é fitness. Imagine se não fosse! - ri e me levanto. Chamamos o Pedro Humberto, cunhado do Juliano, e fomos atrás de uma dessas comidas.

Área do camarim.

— Agora podemos ir. - me levanto e olho para ela.

— Até que enfim! - levanto também é coloco minha bolsa no ombro.

— A..mi..g.ga.. - gaguejo.

— O que foi menina? - cutuco ela.

— Olha quem está vindo ali. - continuo olhando e ela olha também. Somos bem discretas.

— Olha só!

—Nossa oportunidade! - olho para ela sorrindo e bato palmas.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora