LARISSA|
mesmo momento.Fiquei pensando se aceitava ou não.
Comentei com a Marcela e ela falou que iria se eu fosse. Só anda comigo, meu pai amado!
Saímos de casa uma dez e pouca e no caminho paramos para comprar cerveja, para não chegar lá sem nada.
Uns minutos depois, chegamos na casa. Era em um condomínio de casas.
— Que bom que vocês chegaram. - Mohana abraça a gente.
— Chegamoos! E trouxemos cerveja - levantamos a sacola.
— Não precisavam. Entrem! Os meninos compraram as carnes para fazer churrasco. - Mohana diz, e entramos na casa. — Olha quem chegou.
— Lari! Marcela! Que bom que vieram. - Juliano diz, vindo até a gente.
— Oi Ju! - nos abraçamos e, em seguida abraça minha amiga.
— Pensei que vocês não iriam vir. - diz.
— Demoramos mais chegamos. - Marcela diz.
Estava tudo tranquilo quando Henrique apareceu com dois sacos de gelo.
— Oi, bom dia! - fala.
— Bom dia. - falamos, ao mesmo tempo.
Juliano voltou para perto da churrasqueira e Henrique foi quebrar os gelos para colocar no cooler.
Mohana e Marcela saíram que eu nem vi.— É... será que a gente pode conversar? - pergunto, ao me aproximar dela que estava encostada no balcão.
— A gente? - aponto para nós dois — Conversar o quê?
— Conversar. - explico — Por favor, vamos conversar. - pede, e vejo que ela está séria.
— Tá certo. - falo. Acompanho ele e por não conhecer a casa não sei ao certo para onde vamos. —
Para onde você está me levando?— Você vai ver. Confia em mim! - diz, e segura minha mão, me guiando para algum lugar que ainda não identifiquei.
— Pode me dizer o por quê você me trouxe aqui? - pergunto, ao ver que estamos em um quarto.
— Para ficar comigo, ué. - diz.
— Henrique, me poupe! Eu aceitei conversar - faço aspas com as mãos — com você e quer tirar onda da minha cara?
— Que? Não! - diz, rápido. — Vem, por favor. - pede. Prefiro me arrepender de ter feito do que eu não fiz.
— O que você quer? - pergunto.
— Fica comigo. - pede. Ele segura minha mão e faz carinho no meu rosto. — Eu quero estar ao seu lado. Não sei explicar o que estou sentindo mais eu sei que é bom.
— Não vamos mentir, por favor. - peço.
— Mentir? Larissa, para que eu mentiria? - pergunto.
— E eu que vou saber? Henrique, você me chamou para conversar, então fala a verdade, por favor.
— A verdade é que você está feliz por estar aqui comigo. Se não for essas duas, eu desconheço. - diz.
— Você é muito convencido. - falo, revirando os olhos. Sento na ponta da cama e ele na poltrona a frente.
— Olha, eu sei que é difícil acreditar, mas estou sendo sincero com você. Acredita em mim! - suplica.
— Não é assim, entendeu? Não é assim que as coisas funcionam. A gente curtiu a companhia um do outro e depois cada um seguiu sua vida. Você pode ter todas as mulheres nos seus pés, eu não tenho paciência pra' isso. - explico.
— Não tem paciência para quê? - pergunta — Você tá' falando de relacionamento? Que não tem paciência com relacionamento? - faz mais perguntas.
— Não é isso. É lógico que eu quero ter ao meu lado um homem legal, companheiro, que me respeite, que tenhamos uma amizade, confiança.. mas não é assim.
— Não estou conseguindo te entender. Aonde você quer chegar com isso? - pergunto, confuso.
— Que eu não sei se isso, nós dois, pode dar certo agora. Cara, ontem eu te vi com uma mulher. Ela estava praticamente no seu colo. - falo, me lembrando da cena — Só faltava ela abrir às pernas e falar "me coma". - vejo uma risada escapar de seu rosto.
— Sincera você, né?
— Sou, e é uma qualidade, meu querido. - digo, um pouco convencida.
Estávamos em um clima bom. Ficamos tirando onda um com o outro até que alguém bate na porta do quarto.
— Quem será que é? - Henrique levanta da poltrona e se aproxima da porta. — Quem é? - pergunta.
— Oi Henrique, sou eu Flora. Pode abrir? - fala, do outro lado da porta.
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PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUE
Fanfiction"E nem se eu quiser eu consigo te esquecer" Uma simples compra. Um encontro sem nenhuma intenção. Um momento. Há quem duvide que pessoas opostas possam se atrair, se amarem. Ninguém pensava, ninguém imaginava e muito menos botava fé. Aliás, todo m...