DONA MARIA|
📍Goiânia - Go⠀
Cheguei em Goiânia e fui direto para casa. Assim que entrei, percebi o silêncio e deduzi que ninguém estaria aqui. Mais os carros estão na garagem? Achei estranho.Coloquei minhas coisas no quarto e fui até o do Henrique. Abri a porta e lá estava ele, deitado na cama assistindo o que parecia ser um filme.
Quando me viu, fui até ele que me deu abraço bem apertado e o enchi de carinho e beijos.
Ele me contou como foi o dia dele e depois começou a fazer perguntas sobre a tal festa da minha amiga.
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— Como foi lá? - pergunto, curioso.— Foi muito legal, filho. - fui sincera nesse ponto.
— Tinha muita comida gostosa? - continuo as perguntas.
— Tinha! - ri.
— Quantos anos sua amiga fez? - pergunto novamente.
—Menino, para de tanta pergunta! - rimos.
— É que fiquei curioso. A senhora não comentou sobre e quando fiquei sabendo, já estava em Palmas. - explico.
— Percebi. - ri. Decidi contar a verdade para ele. Mas cedo ou mais tarde iria saber. — Filho, quero te contar uma coisa.
— Pode contar, mãe. - digo.
— Eu não fui para Palmas e não teve aniversário nenhum. - ele me olha confuso.
— Como assim? - pergunto, confuso. Se antes fiquei confuso pela minha mãe ter ido viajar e não contar, imagine agora.
— Na verdade, eu fui para o Rio de Janeiro. Fui para conversar com a Flora e aproveitei e vi a Larissa. - conto a verdade para ele.
— Que? Por que a senhora não me falou? - pergunto, chateado mas tentando entender a situação.
— Porque eu sabia que você iria dizer que não. - respondo.
— Mãe, como você conseguiu falar com ela? E o que vocês falaram? - volto a fazer perguntas.
— A Carla e a Marcela me ajudaram. E antes que responda essas duas perguntas, tem outra coisa, a Larissa não sabe que fui para lá dizer umas verdades para essa Flora. - digo.
— Nem a Larissa sabia? Mãe!
— Já foi e não me arrependo! Essa menina não presta, se você escutasse oque eu escutei... - relembro cada palavra que a mulher me falou.
— O que a senhora escutou? - pergunto.
— O que você já sabe. Disse que foi para cama com você sim, e que foi bom, que você está pagando por ter sido frio com ela lá no hotel quando você estava chegando com a Larissa. - resumo para ele.
— Oi? Ela estava sendo o motivo das nossas brigas. Ela não sai do meu pé e eu que sou o vilão da história? - falo. — E a Larissa?
— O que tem ela?
— Como ela está? - pergunto.
— Tá bem, filho. Na medida do possível, né? Quando citava você em algum momento, ela saía ou nem falava nada. Tá' voltando a vida dela aos poucos. - comento.
— A saudade cresce a cada dia que passa, mãe. - falo. — Não deveria ter deixado ela ir tão rápido.
— Tenho certeza que não está sendo fácil para nenhum dos dois.
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PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUE
Fanfiction"E nem se eu quiser eu consigo te esquecer" Uma simples compra. Um encontro sem nenhuma intenção. Um momento. Há quem duvide que pessoas opostas possam se atrair, se amarem. Ninguém pensava, ninguém imaginava e muito menos botava fé. Aliás, todo m...