📍RJ

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DONA MARIA|
dias depois.

Não pensei duas vezes e comprei uma passagem para o Rio de Janeiro. O único que não sabe que estou indo para lá é o Henrique.

Juliano me levou no aeroporto e logo embarquei. Depois de uma hora e quarenta minutos de vôo, cheguei na cidade e a Carla já estava me esperando.

— Maria! - nos abraçamos.

— Como é bom te conhecer pessoalmente. - falo, abraçando ela.

— Digo o mesmo, vamos? - ajudo ela com a mala.

— Claro. - chegamos no carro e ajudo ela a colocar a mala e minha bolsa na mala e fomos para sua casa.

— Estava em Palmas? - pergunto.

— Não, em Goiânia. E a Lari como está? - pergunto.

— Está bem na medida do possível. Está voltando para faculdade aos poucos.

— Você me falou que uma amiga da Lari que te contou sobre a Flora, né?

— Isso! - afirmo.

— Será que ela pode me levar até essa Flora? - pergunto, com um pé atrás pela situação.

— Acho que a Marcela vem com a Lari, aí tiramos essa dúvida. - falo.

— Tá bom, vou avisar ao Juliano que cheguei. - mandei mensagem para ele.

•••

LARISSA|
horas depois.

— Depois você reclama que eu que como muito. - entro em casa com a Marcela e me deparo com a minha mãe e a dona Maria sentadas no sofá.

— E você come mesmo. - olho para onde ela estava olhando.

— Dona Maria? O que a senhora está fazendo aqui? - pergunto, surpresa.

— Oi Lari, tudo bem? - levanto e vou até ela.

— Tudo. - abraço ela e depois a minha mãe.

—Essa que é a mãe do Henrique e Juliano? - pergunto para minha amiga que faz um 'sim' com a cabeça. —Oi, tudo bem? Me chamo Marcela. - sorri e abraço ela.

— Prazer Marcela, estou bem, graças à Deus. - cumprimento a amiga da Lari.

— Vou tomar um banho e já já volto. - subi rápido para meu quarto e entro no banheiro.

— Marcelinha? - tia Carla, me chama.

— Oi tia. - respondo.

— Senta aqui. - ela senta ao meu lado.

—Aconteceu alguma coisa? - pergunto, receosa.

— Não. É que a Maria veio para conversar com a Flora. - resumo a situação.

— Vixi. - fiz uma cara de nojo e elas riram.  —Desculpa, continua tia.

— E contei para ela o que você me disse sobre essa Flora. - falo.

— Aí eu queria saber, se você pode me levar até ela. - pergunto, a Marcela.

— Não sei onde ela mora mas sei um lugar que ela frequenta bastante. - falo.

— Tudo bem. - respondo.

— Só me diz o dia e o horário que te levo até ela. - falo.

— Podemos ir amanhã? - pergunto.

— Claro! Assim que meu estágio acabar, eu passo aqui. - digo.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora