Um sonho quase realizado

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Jeongyeon pov's

Depois de passar a tarde inteira com Tzuyu, tive que ficar acordada até tarde fazendo meus trabalhos.

Quando acordei, os efeitos de dormir apenas 2 horas apareceram: estava tão estressada, meus olhos pesavam e estavam doloridos, meu corpo parecia travado e minha cabeça girava.

Tive que reunir as poucas forças que tinha e levantar da cama. Fui para o banheiro no meu quarto e tomei um banho frio na tentativa de acordar. Vesti minha farda pensando em desculpas que daria para minha mãe para poder faltar aula.

Não, eu não poderia faltar, teria prova e ainda apresentação de três trabalhos que nem estudei... Merda.

Saí do meu quarto em passos lentos. Céus, eu estava um perfeito zumbi!

ㅡ Por Deus, Tzuyu, levante! ㅡ ouvi minha mãe esbravejar.

Suspirei e fui ver o motivo daquela raiva em plena 6:45 da manhã. O quarto da taiwanesa era bem ao lado do meu, o que ajudou minha na preguiça.

A porta estava entreaberta, empurrei-a devagar para não às assustar.

ㅡ O que houve, mãe? ㅡ perguntei.

ㅡ Sua irmã aconteceu! ㅡ bufou.ㅡ Ela não cansa de fazer essa birra toda, não quer levantar de jeito nenhum.

Suspirei, sentei ao lado da menor na cama e tirei o cobertor que cobria seu corpo.

ㅡ Tzu, tá na hora de levantar... Não quer ir para creche?

Ela balançou a cabeça com um biquinho e encolheu-se.

ㅡ Viu?! Essa garota não cansa. Eu deveria colocá-la de castigo.

Ignorei o comentário da mais velha e paguei Chou no colo. Ela agarrou-se no meu pescoço e resmungou baixinho.

ㅡ Mãe... Ela não tá fazendo birra, só está desse jeito porque parece que tem febre ㅡ fiz carinho nos longos cabelos de Tzuyu.

ㅡ Que seja ㅡ ela revirou os olhos.ㅡ Dê um banho nela, é melhor ser rápida, seu pai já foi trabalhar e você vai ter que pedir um Uber ㅡ dizendo isso, ela deu as costas e saiu.

Bufei. Agindo daquela forma, duvido muito que fosse dar algum remédio para a filha melhorar.

Fui com Tzuyu nos braços para meu quarto e peguei um termômetro e coloquei debaixo de seu bracinho. Esperei ouvir o apito para checar sua temperatura. A febre dela estava alta, tinha que tentar baixar antes de piorar.

Dei um banho nela bem rápido, eu já estava ficando atrasada. Ela tomou o remédio e voltou a dormir.

ㅡ Mãe, ela tá doente ㅡ disse para a mulher que mexia no celular ㅡ, fica de olho nela.

Corri para fora, o carro já estava esperando e eu realmente tinha que ir.

[...]

ㅡ Sana, pare com isso! ㅡ falei ofegante.

A japonesa sorriu e continuou a espalhar beijos por meu pescoço. Ela puxou meu cabelo para trás, me fazendo gemer.

Senti uma mão macia adentrar minha blusa e arranhar meu abdômen, subiu até meus seios e apertou o esquerdo.

ㅡ Porra, Sana...

A menor tirou minha blusa e depois meu sutiã. Sua boca foi descendo devagar até encontrar meu mamilo direito.

Eu e Sana não éramos namoradas, nem mesmo éramos da mesma sala, ela era do nono ano e eu do primeiro.

Nós apenas fazíamos sexo de vez em quando. Era bom, Minatozaki sabia como me tocar, mas não era ela quem eu queria lá ㅡ por mais que gostasse de seus toques.

Gemi irritada ou senti-lá se afastar de mim. Olhei para aquele sorrisinho malicioso e cruzei os braços.

ㅡ Não percebeu que o sinal bateu? ㅡ ela brincou.

ㅡ Desde quando você se importa com o sinal? ㅡ arrumei minha roupa e cabelos.

Sana riu e me deu um beijo, deu as costas e foi embora. Suspirei e fiz o mesmo, sai da cabine do banheiro e fui para minha sala.

Estava uma bagunça, a professora havia faltado ㅡ por um milagre ㅡ,  a última vez que minha turma ficou tão agitada, foi no mesmo dia que todos tomaram suspensão.

Sentei na minha cadeira e beijei a bochecha de Nayeon fazendo-a rir.

ㅡ Você demorou ㅡ ela disse.

ㅡ Tava falando com uma pessoa...

Ela sorriu fraco.

ㅡ Fez os trabalhos?

Nayeon arregalou os olhos.

ㅡ Trabalhos?!

Eu ri.

ㅡ Você realmente esqueceu?

Im suspirou e passou a mão por seus cabelos.

Aproximei minha mesa da dela e peguei os trabalhos que fiz da mochila e coloquei sobre a mesa para ela copiar.

ㅡ Você é um anjo!

Ela copiava rápido, eu ficava observando o quanto ela fica fofa concentrada. Merda, Naeyon... Pra que ser tão linda?

Não sei o que deu em mim. Mas quando você me olhou agradecendo... Tive a necessidade de me aproximar.

Ora, no que eu estava pensando?

Mas enquanto você se aproximava também, meu coração palpitava.

Tão pouco... Faltava tão pouco para alcançar sua boca.

ㅡ A professora tá vindo! ㅡ um garoto gritou, fazendo todos voltarem para suas cadeiras.

A gente se afastou, você ficou sem graça e agradeceu de novo por ter deixado copiar do que eu fiz.

Merda, foi quase!

I don't want your helpOnde histórias criam vida. Descubra agora