Capítulo trinta e nove.

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Preparem-se...

- Aii! Você me bateu de verdade... - a olha incrédula - Por que fez isso? - seus olhos enchem de lágrimas.

- Eu não fiz por mal, te juro que não fiz por mal mana, me perdoa eu nunca machucaria você - fala agoniada, ela não queria ter acertado Dulce - Não chora, por favor não chora não - abraça a irmã que havia começado a chorar feito um bebê.

- Nem sei porque eu estou chorando - retribui o abraço da irmã ainda se debulhando em lágrimas.

- Porquê você é um neném, e também por causa dessa situação de merda em que nós estamos metidas - consola a irmã.

- Eu não sei o que fazer, só consigo pensar nos meus bebês, meus seios estão doloridos, minha cabeça está doendo - admite - Só queria um paracetamol agora...

- Isso seria comovente se eu pudesse entender o que vocês estão dizendo - revira os olhos - Parem de fazer cena e se separem logo antes que eu atire!

- Joey! Pra que essa arma? - olha incrédula pra ele.

- Pra executar o meu plano.

- O plano era vir buscar o Noah e levar ele de volta pro Canadá, isso não incluía nenhuma arma de fogo!

- Acha mesmo que eu iria me contentar só em vir aqui pegar ele de volta? - nega com a cabeça - Eu fiquei com esse mal agradecido durante toda a transição, aceitei namorar ele mesmo depois que ela virou ele! Até aceitei quando ele disse que queria incluir você no nosso relacionamento - respira fundo - Tudo estava indo bem, até que esse merda terminou com a gente só pra ficar com essa vadia - aponta a arma pra Lahira.

- Um homicídio? Sério? Eu me recuso a aceitar que vou morrer pelas mãos de alguém - cruza os braços e nega com a cabeça.

- Sem piadinhas garota, tem uma arma carregada apontada pra você! - revira os olhos.

- Pois então prova, atira em alguma coisa...

- Okay - aponta a arma pra na direção oposta e atira contra a parede fazendo as mulheres ali darem um gritinho.

- Tá bem! Já vimos que você não está blefando - respira fundo - Meu cu até trancou agora...

- O meu também, não tá passando nem sinal de wifi!

- Últimas palavras? - a olha com cara de tédio e volta a apontar a arma na direção dela.

- Contem a minha história... - fecha os olhos com força enquanto espera pelo disparo e a escuridão total.

- Peculiar - comenta com sarcasmo e em seguida dispara a arma.

- Joey!

- Não! - Dulce se mete na frente da irmã e em seguida cai no chão feito um saco de batatas.

- Ficou doida porra? - Joey grita.

Lascou-se.....

Quero sequestrar meu ídoloOnde histórias criam vida. Descubra agora