Let me help you?

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Antes que queiram me matar sem autor não há sofrimento..., MAS TAMBÉM NÃO TEM CONTINUAÇÃO.

Brincadeiras à parte, no momento só espero que todos vocês estejam bem, seguros em casa e que o sol volte a brilhar o mais breve possível. O importante é a perspectiva, é a fé em dias melhores.


Point of View: Lalisa Manoban

Mia: Lalisa, se acalme. Você está, está segura. -Pisquei várias vezes sentindo as mãos da doutora em meus ombros-

Lisa: NÃO. -Ergui meu corpo de vez percebendo que nada daquilo havia acontecido e recebendo um copo de água que me era ofertado, reflexivamente direcionei minha mão a meu abdome percebendo que havia ataduras por baixo da camisola- Puta merda!

Mia: Calma, você está bem e em segurança. -Respirei fundo deitando novamente a cabeça no travesseiro- Está completando em média quarenta e oito horas desde que vocês sofreram o acidente, eu sou a médica responsável por seu caso e devo dizer que dentre todos os males lhe aconteceu o menor. -Abri os olhos vendo uma morena bronzeada em minha frente, sorri de canto imaginando Jennie brigando comigo por olhar o que não devo- Me chamo Mia, prazer. -Sorriu simpática de canto-

Lisa: Bom..., você já sabe quem sou. -Sorri levinho soprado sentindo minha garganta rasgar ainda- Jennie? Como ela está? Jisoo e Rosé estão bem? -Perguntei sentindo a ansiedade dominar meu ser de dentro para fora-

Mia: Estão bem, dentro do possível. Não é da minha competência, então apenas devo lhe assegurar que elas estão sendo bem cuidadas e que o máximo está sendo feito por elas. -Suspirei não me agradando com a resposta dela-

Lisa: Minha mãe está aqui? -Senti minha voz sair com mais eficácia após mais algumas goladas de água-

Mia: Sim, você é uma pessoa benquista. Sua mãe e seus amigos passaram a noite aqui, um amigo seu até dormiu nessa poltrona segurando sua mão e conversando com você.

Lisa: Quem? -Franzi o cenho tendo flashes do que estávamos fazendo antes do acontecido-

Mia: O namorado do Jimin. -Pela primeira vez desde que acordei sorri verdadeiramente- Agora me diga, você sente algo, alguma dor?

Lisa: A dor que eu sinto ninguém vai conseguir curar, é algo profundo. -Soltei uma lufada de ar percebendo que minha voz caíra de decibéis em segundo- Eu juro que eu tentei desviar daquele vulto que vinha na nossa direção, doutora, mas não tinha como. Foi simplesmente do nada que ele surgiu ali, não tive muito o que fazer além de receber o impacto e torcer para que tudo terminasse bem e que elas não desistissem de lutar. -Olhei para o lado evitando que ela visse minhas lágrimas caírem- Eu... posso falar com minha mãe e meus amigos?

Mia: Vou autorizar a entrada dela, coisa rápida de poucos minutos e então vamos fazer alguns exames de praxe. Para sua sorte a cirurgia no estômago e sua pronta recuperação estão sendo mais positivas do que imaginávamos, você conseguiu se erguer, mesmo não podendo e isso é sinal de que estamos indo bem, bom..., houve uma costela quebrada e várias escoriações.

Lisa: Vaso ruim não quebra. -Meu humor negro ainda está intacto-

Mia: Pode não quebrar, mas trinca e dói e cada vez mais perde a resistência. -Se levantou da cama- Vou chamar sua mãe.

Ela saiu pela porta após pegar sua prancheta e eu me pus a apenas esperar olhando a televisão que doutora Mia ligou baixinho antes de sair. Fechei os olhos tentando me lembrar de como tudo de fato havia acontecido tão rápido, isto é, em questão de segundos tudo deu um giro tão grotesco que tenho medo de saber o que restou disso. Assim que vi minha omma adentrar preocupada e aflita me coloquei a chorar e ela de pronto me abraçou apertado contra seu peito acarinhando meus cabelos e sussurrando palavras doces de acalento. Sentia um grande desconforto em meu machucado, mas não poderia recusar aquele abraço que me aplacava parte da dor.

Kill This Love - JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora