Kill This Love - Jenlisa

Yeah, it's alright now, baby, I got the cure .

Annyeonghaseyo, pessoal.

Não sei se alguém lê as notas iniciais, mas se você tiver lendo eu só queria dizer meus sinceros parabéns se você conseguiu adentrar na faculdade, mais ainda se foi no curso almejado; e se você não conseguiu digo que AINDA não conseguiu, o importante não é o final, é o caminho que se usa para chegar até lá, as vezes damos o nosso melhor, mas por algum motivo maior nosso sonho só deve ser realizado mais para frente.

O importante é não permitir que o curso superior diga quem você é ou quem você "deixou de ser".

Point of View: Jennie Kim

Fechei os olhos e senti a brisa inundar cada poro de meu corpo, de pronto abri meus braços ouvindo o barulho das águas chocando-se violentamente contra as rochas. Respirei fundo abrindo meus olhos e vendo a minha frente aquela imensidão tonalizando azul para verde, sentei na rocha a qual antes estivera em pé e me pus a observar aquele horizonte sem fim. A vida é um grande e extenso horizonte onde o sol se põe e vem a tristeza do luar, mas nem a maior desconsolação deve nos cegar da linha do infinita. Desde que nosso anjinho se foi meus dias têm sido nublados, mas até que há um pouco tempo encontrei um grupo chamado "Clube das Mamães".

Lá mulheres compartilham a dor, porém sobretudo a fórmula de como seguir em frente. Na verdade, a fórmula é apenas voltar a ver cor nas coisas que agora jazem descoloridas, cinzas, tristes. Descobri que há um ritual entre as mulheres do clube, todas quando vão à praia pela primeira vez desde o acontecido escrevem o nome do bebê perdido na areia com a esperança de que as águas limpem os sentimentos ruins e tristes que rondam aquela menção. Lisa não faz ideia de que eu estou aqui, na verdade estou por nós, sei que ela mais do que nunca precisa que eu esteja ao seu lado, mas não tem como eu ajudá-la se eu não tiver bem para isso.

Jennie: Não é como se isso me fizesse esquecer de todas as coisas boas que você me trouxe e me tornou, mas eu preciso seguir em frente, filho, preciso ajuda sua mamãe a continuar. -Respirei fundo- Talvez você esteja chateado por o modo como eu venho agindo, porém eu não conseguia ver nada além da minha dor e por isso acabei esquecendo que tinha uma outra pessoa sofrendo tanto quanto eu e por isso eu quero me libertar. Não de você! -Falava olhando para frente e vezes para cima- Preciso me libertar da tristeza e iminente depressão que tenta me abater, não acho que devemos fazer de você um motivo para desistir e sim para continuar. É injusto que você tenha lutado tanto e que nós venhamos a desistir na primeira grande tempestade. -Respirei fundo-

Desci com cuidado da pedra grande e me voltei para a areia, acocorei e suspirei escrevendo o nome do meu filho com um pequeno graveto que tinha ali por perto. O barulho do mar indo e vindo me dava a sensação de continuidade da vida assim como das ondas, não é como se o mar tivesse agitado, todavia é apenas a sua condição normal de ir e vir.

Splash tchá! Chuá!

E assim o nome foi apagado rapidamente quando o solvente composto por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio subiu sobre a areia chegando ainda mais perto de mim, chegando a molhar meus pés. Respirei fundo daquele cheiro de recomeço e olhei para cima me permitindo sorrir e de pronto criei coragem para ligar para lisa, não tinha mais porque eu continuar nos punindo com esse afastamento. Até mesmo porque eu soube que Nayeon queria conversar algo comigo e definitivamente eu não quero mais rancor ou mágoa em meu coração. Recomeço(!)..., para tudo.

Lisa: Jennie? -Perguntou receosa-

Jennie: Amor? Me busca amanhã no aeroporto? -Ouvi uma risadinha baixa no final-