CAPÍTULO VIII

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Manuela o encarou sem saber o que dizer, ele tinha o dom desconcertante de deixa-la sem palavras, mas lá estava ela, nua sob ele com exceção do camisão indiano que se encontrava amontoado logo acima de seus seios , sentindo o peso de seus quadris sobre os dela, o cheiro de seu perfume marcante e a poderosa ereção se aninhando sobre suas partes femininas o ouvindo implorar por ela, naquele momento com seus olhos presos aos dele, suas respirações ofegantes se misturando, seus corações batendo no mesmo ritmo, esqueceu-se dos ensinamentos de uma vida inteira, de seus pudores, de seus temores, do certo e errado e fez a última coisa que ambos esperariam, agarrou Leon pela nuca e o beijou.

Leon e Manuela gemeram diante da intensidade do contato, a paixão dela inflamando a dele, incendiando os dois com tanto desejo como ambos nunca haviam sentido. O que faltava em experiência ela compensava em entrega, sua língua se enroscando na dele, suas mãos passeando pelas costas largas, enquanto ele não perdia tempo e fazia o mesmo, tocando e explorando cada parte dela que conseguia alcançar com suas mãos ansiosas.

Logo só toca-la não era o bastante, precisava provar com a boca cada pedacinho de pele que recobria aquele corpo delicioso, focado nesse propósito, abandonou os lábios rosados para percorrer com a boca o queixo delicado, o pescoço longilíneo, o vale entre os seios e continuou seu caminho em uma decida perigosamente vertiginosa, os lábios masculinos percorrendo o abdômen plano, o umbigo, o baixo ventre e continuaram impiedosamente pela pele lisa do monte de Vênus, só parando quando encontrou a fenda de sua intimidade, seu rosto sumindo entre as pernas dela, aquela língua experiente fazendo uma mágica até então desconhecida para Manuela ao se perder por suas dobras.

O que era aquilo que ele estava fazendo com a língua? Perguntou-se ela, mordendo os lábios em uma tentativa vã de conter os próprios gemidos, podia sentir os lábios macios, a língua travessa degustando sua intimidade como a uma fruta madura, nunca havia experimentado algo assim, ele a lambia, mordiscava, chupava nos lugares certos, de um jeito que faria qualquer mulher perder o juízo, quando ele por fim concentrou sua atenção em seu broto sensível, Manuela soube que não duraria muito, sentiu os mamilos ficarem tão rígidos quanto pequenas pedras, sua pele se arrepiou por inteiro, seu tronco se erguendo da cama por vontade própria quando ele sugou seu clitóris e penetrou seu núcleo com a língua, os movimentos imitando os que ele faria com seu membro quando tivesse oportunidade.

Leon sentiu o doce sabor da intimidade dela e se perdeu em seu gosto divino, esquecendo-se de tudo que não fosse aquele corpo incrível, enlouquecendo ao som de seus gemidos roucos, com seu cheiro, com a textura de sua pele, com seu toque, as mãos dela estavam em seus cabelos, em seus ombros, no que conseguia alcançar e ainda assim não era o bastante, como para ele também não era, precisava de mais, de muito mais, queria se afogar em seus sucos, na maciez de sua intimidade úmida, completamente esquecido do próprio prazer, porque naquele momento o prazer dela era o seu.

A penetrou com a língua, usando esse músculo para reproduzir os movimentos de vai e vem que queria fazer com outra parte muito excitada de seu corpo, sentiu as mãos dela apertarem seus ombros, amarrotando sua camisa e soube, mesmo antes de ela gritar seu nome que estava dando a ela pelo menos uma pequena parcela do prazer que pretendia lhe proporcionar.

- Leon! – O nome escapou pelos lábios entreabertos em um grito rouco de entrega quando o orgasmo atravessou o corpo de Manuela como um raio.

Ela arfou quando a sensação eletrizante percorreu sua coluna, um prazer indescritível que partia de seu clitóris e se espalhava por todo seu corpo fazendo-a se arquear e mergulhar suas mãos nos cabelos dele desesperadamente, não sabia se para impedir que ele parasse a magia que fazia ou se para se impedir de flutuar pelo quarto, o corpo feminino estremecendo em espasmos poderosos enquanto o gozo repuxava cada célula que a compunha em um orgasmo de outro mundo.

EM SUAS MÃOSOnde histórias criam vida. Descubra agora