CAPÍTULO XXXIII

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Acima vocês vão encontrar uma mídia (clipe) cuja música ouvi para escrever esse capítulo, me inspirou muito e creio que vocês também vão gostar de ouvi-la porque é bem coerente com o desenrolar da narrativa que lerão em seguida, abaixo disponibilizei duas estrofes, espero que gostem.

Lutar de Volta ( Fight Back - Neffex)

Você nunca vai conseguir
Você não é bom o suficiente
Há um milhão de outras pessoas com as mesmas coisas
Você realmente pensa que é diferente?
Cara, você deve estar brincando
Acha que vai acertar
Mas você simplesmente não entendeu
É impossível
Não é provável
Seu irresponsável
Muitos obstáculos
Você deve parar
Você deve pegar leve
Você não pode ser um profissional
Não desperdice mais seu tempo

Quem diabos é você?
Para me dizer o que fazer?
Eu não dou a mínima se você diz que desaprova
Eu vou fazer minha jogada
Eu vou fazer isso em breve
E eu vou fazer isso porque é a merda que eu quero fazer.

Quem diabos é você?Para me dizer o que fazer?Eu não dou a mínima se você diz que desaprovaEu vou fazer minha jogadaEu vou fazer isso em breveE eu vou fazer isso porque é a merda que eu quero fazer

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CAPÍTULO XXXIII

Os homens se entreolharam por um momento, olhos cor de avelã contra olhos azuis, ultraje e fúria dançando no brilho cintilante de suas íris sinalizando que ambos eram receptáculos de grandes poderes e de um ressentimento muito antigo, aquela certamente seria uma luta que mudaria destinos. Azbogah assumiu posição de ataque, Minerva e Araton se afastaram deixando evidente que aquela seria uma disputa entre o conselheiro entediado e o eterno infrator.

Leon acompanhava atentamente o movimento dos três preparando-se para eventuais surpresas, mesmo entre pessoas honradas as batalhas nem sempre eram honestas, vencer sempre seria o principal objetivo e alcançá-lo podia exigir estratégias pouco éticas, havia batalhado o bastante para saber que o termo "golpe baixo" tinha pouca valia quando estava em jogo triunfar sobre o inimigo.

Sua aversão ao Conselho era antiga, nem mesmo se lembrava de quando começou, mas saber que eles estavam atrás de sua Manuela a elevava a níveis astronômicos, Quem eles pensavam que eram para tentar tirá-la de seu convívio? Acreditavam realmente que a entregaria tranquilamente ou aquele era mais um teste a sua obediência? Se fosse esse o caso, ficariam decepcionados.

Algo em seu íntimo estava inquieto, desconfiado, tenso e não era a eminência de uma luta a causa dessas sensações, sentia que estava deixando passar algo de extrema importância, mas por mais que tentasse não conseguia identificar o que era

- Sabe que nada disso era necessário, não é? - Azbogah Interpelou-o. - Ainda pode voltar atrás, basta entregar a mulher.

- O que foi conselheiro? Suas habilidades de luta não estão tão afiadas quanto sua conversa pedante? - Zombou. - Me coloco à disposição para qualquer punição, mas deixar que levem Manuela está fora de cogitação.

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