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Um; A metade da laranja, indesejada, porém, encaixando.

AAAAAAAS METADES DA LARANJA
DOIS AMANTES, DOIS IRMÃOS
DUAS FORÇAS
Q SE ATRAEM
SONHO LINDO DE VIVEEEEEER
ESTOU MORRENDO DE VONTADE DE VOCEEEEEEEEEEEE
ok ok
parei UUIDUDSJKSNDJND
e ae galeris, turu bom?
essa história é meio doida, bonitinha, engraçada e toda alternativa q
eu espero demais que vocês gostem SAHSUIAHSIUAHS
boa leitura!
perdão por qualquer errinho! <3
deixa um comentário e uma estrelinha! vai me motivar horrores! <3

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"Soulmate" é um termo usado para designar uma alma gêmea. É, uma alma gêmea. Uma pessoa que é destinada para você e vice-versa. No akai ito você e sua alma gêmea são unidas por um fio vermelho, algo que eu acredito.

Na vida real, as coisas são um pouco diferentes do que nos livros e matérias do Google.

Eu soube dos soulmates quando tinha sete, em uma aula de ciências. Mamãe antes já tinha comentado algo, mas eu não prestava atenção. Quando se tem de cinco a seis anos, lápis de cor e guloseimas são mais interessantes que qualquer coisa sobre amor.

Mas aos sete as escolas gostam de colocar como normal o fato de alguma pessoa mais velha conseguir escrever no braço e aquilo aparecer em outra pessoa. Sim, isso é o modo de comunicação entre soulmates, porém, isso só funciona a partir de uma certa idade. A professora nos explicou, mas pareceu ter falado como uma parede. Na aula de francês, todos nós desenhamos nos braços com tamanho afinco, e todos choramos quando não fomos correspondidos.

Naquela mesma noite, mamãe se sentou com papai e me mostrou que realmente funcionava. Ela escreveu meu nome com uma linda letra cursiva, e aquilo automaticamente apareceu no mesmo lugar no braço dele. Papai escreveu nosso sobrenome com sua letra corrida de forma e apareceu em mamãe. Eu fiquei fascinada, depois, frustrada.

Frustrada porque eu teria que esperar os dezesseis para poder fazer contato com o meu "soulmate".

E dos sete aos quinze, eu sonhei com ele. Eu não sabia quem ele era, e toda noite imaginava uma figura diferente. Loiro, moreno, de cabelos longos e até careca. Olhos puxados ou arregalados, o nariz fino ou o nariz de batata que se assemelhava com o de um parente próximo. Eu anotava em um caderno cada um dos modos que ele poderia se parecer, de acordo com meus pensamentos e paixonites literárias.

Quando fiz dezesseis, a primeira coisa que mamãe me deu fora uma caneta preta. Ela parecia muito ansiosa, assim como eu – ou até mais do que eu.

E eu tentei, pela primeira vez, um contato com o meu soulmate.

Não obtive respostas.

Pensei que ele pudesse ser mais novo. Esperei por um ano, tentando quase todo dia. Nada acontecia.

Todas as minhas colegas começavam a descobrir seus soulmates. Até mesmo Chloe Bourgeois descobrira que Sabrinna Raincomprix era sua destinada. E eu? Nada.

Quando o dever de defender Paris caiu em minhas mãos, as coisas ficaram mais complicadas. Eu mal tinha tempo para pensar nisso, junto com as atividades escolares, meu tempo resumia-se a zero para tentar encontrar quem quer que fosse meu soulmate. Tudo o que se seguiu dificultou ainda mais.

A vida adulta veio, e o sumiço do vilão – mais conhecido como Hawk Moth – acabou me deixando um tanto livre, mas também, deu-me a certeza que eu não queria aquilo. Ser uma heroína era algo legal, mas não era minha vocação. Eu tinha feito meu papel, Hawk estava fora por algum motivo e eu precisava focar em mim. Três anos depois, aos dezenove, entreguei meu Miraculous, um brinco que me dava superpoderes e um bichinho fofo comumente chamado de 'kwami' que era fonte dos poderes, e resolvi seguir a vida como uma pessoa normal. Tudo seguiu normal, até Paris ser novamente alvo de um vilão.