Dezessete; você.

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JIFJSOIFJSOIJFOISFJ AI EU N SEI
SÓ SEI Q NADA SEI
SAPOARR TA BOA P CARALHO AIIJAOISJOAIJS

. . .

Respiro fundo enquanto caminho até a porta. Seguro a maçaneta, suspiro.

É o momento. O fodido momento. Eu preciso de paz de espirito ou vou me engambelar toda.

Abro a porta, encontrando Adrien ali. Meu coração salta, e percebo ser uma das únicas poucas vezes que o vejo usando um terno completo. Não posso mentir. Ele fica excepcional na vestimenta.

Tento não o observar muito ou dá-lo qualquer indicio que estou admirada. Ele sorri, de modo simples.

— Oi. — Sua voz é calma.

— Oi. — Retribuo seu sorriso. — Você... está lindo.

Adrien acaba rindo.

— Não como você. — Se escora no batente. — Você está deslumbrante.

Sinto meu rosto esquentar.

— Obrigada. — Encolho os ombros, antes de sair do apartamento.

Tranco a porta. Andamos juntos até o elevador. As portas se abrem, finjo um muxoxo.

— Acho que esqueci... meu celular em casa. — Sorrio, com uma falsa timidez. — Você... pode me esperar no térreo enquanto busco? Vai ser rápido prometo!

— Não quer que eu vá contigo?

— Não. — Acabo rindo. — Vai atrasar ainda mais. É rápido, prometo.

Adrien não se aprofunda em tentar me convencer. Da de ombros, e eu me viro. Pelo rabo do olho, vejo quando ele abaixa o olhar para o bolso, onde puxa o celular. É o momento que me viro, meu olhar minuciosamente analisa sua nuca.

Mordo meu lábio inferior.

[...]

Quando Adrien estaciona, percebo estarmos em frente a um casebre charmoso, decorado a caráter para uma noite rica e luxenta. Pisco, um tanto surpresa. Não percebo que Adrien me encara.

Estou fascinada pela estrutura que vejo.

— É mais bonito por dentro, e menos amedrontador também.

Acabo rindo, e o olho. Ele já está sem o cinto, as costas graciosamente encostada contra o estofado do banco.

— Eu não estou amedrontada, estou fascinada. É bonito... antigo e... atual? Não sei descrever direito. É como algo agridoce.

— Ainda acho que vai gostar mais quando entrar. — Ele pisca, antes de abrir a porta.

Penso em descer, mas vejo-o contornando o caro para abrir a porta. Minhas bochechas coram quando ele me oferece a mão, ajudando-me a sair. Espero-o trancar o carro, com ele novamente me surpreendendo quando entrelaça o braço ao meu.

Caminhamos juntos até a entrada. Me sinto em um filme antigo, onde sou uma burguesa safada com um marido rico e charmoso. Abro meu melhor sorriso quando chegamos na porta, um enorme segurança acompanha uma mulher, que controla a lista privativa de entrada.

— Boa noite. — Ela murmura. — Adrien Agreste, certo?

— Exato. — Adrien se mantem neutro, me olha com um sorriso.

— Seja muito bem-vindo, senhor Agreste.

— Obrigado.

Entramos, lado a lado. Concluo, prontamente, que Adrien está certo.

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