Vinte e quatro; descobertas.

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vocês acharam mesmo que a alya tinha terminado???

. . .

Depois de mais alguns minutos de papo, Carapace, Rena e Queen foram embora, me deixando sozinha com Chat.

— Não vai embora também?

Encosto-me na parede. É estranho ter que levar meus convidados a janela, ao invés de levá-los a porta. Isso me faz rir, e ele se aproxima.

— Não, tenho assuntos 'pra resolver com você. — O sorriso do loiro era um tanto tendencioso, o que me faz erguer uma das sobrancelhas. O que raios ele quer dizer com isso?!

— Que assuntos?

— Um sobre... insatisfações.

Meu rosto cora momentaneamente, me recordando sobre o que eu havia dito. Sorrio, enquanto levo a mão até minha nuca.

— Confesso que disse aquilo 'pra te irritar.

— Então... você me provoca na cara dura e acha que vai sair assim?

Acabo rindo.

— Por que? Você quer provar que é mais competente em certos quesitos?

Chat acabou sorrindo.

— Se você quiser descobrir...

Encaro-o.

— Vai ser um prazer.

[...]

— Eu pensei que você fosse me mostrar outros atributos.

Minha fala faz Adrien rir. O loiro já está destransformado, e usa meu avental de "melhor cozinheira" enquanto usa minhas panelas antiaderentes. Observo-o encostada no balcão.

Adrien cozinha de modo calmo, mantendo-se focado na pasta que está fazendo para o jantar. Seus olhos estão adoravelmente concentrados no fogão.

Admito que ele fica uma graça concentrado.

— Quem sabe depois do jantar. — Ele se vira, limpando as mãos em um dos meus panos de prato. — Quero te conquistar, primeiro, pela barriga.

— Como quiser, senhor Agreste.

Ele rola os olhos, apertando meu queixo com muita delicadeza.

— Dupain-Cheng.

Trocamos um sorriso.

— Por que nunca me respondeu antes?

Adrien parece confuso por instantes, até entender sobre o que falo. Ele suspira, apoia as mãos no mármore que recobre a bancada e deixa um suspiro sair por seus lábios bem feitos e macios como plumas.

— Eu não queria te por em risco.

— Eu era a Ladybug...

— Da mesma forma, você era algo que eu não queria arriscar. — Ele dá de ombros. — Não queria você envolvida nisso, minha família era e ainda é complicada demais. Te responder, me aproximar... era um passo em falso, entende? Eu não queria cair e te levar comigo. Eu não me perdoaria se algo acontecesse com você.

— Eu era uma estranha.

— Uma estranha que tinha um vínculo especial comigo, alguém que eu queria conhecer em algum momento, quando eu colocasse as coisas em ordem.

Um sorriso bobo se forma em meu rosto, acabo tocando o rosto do loiro.

— Você é um romântico nato.

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