capítulo 40

2.4K 169 18
                                    

Gabriela munhoz

A primeira coisa que fiz ao acordar foi beijar meu filho e agradecer a Deus por ter me dado aquela benção tão maravilhosa. Risonha, envolvi o Heitor nos braços para lhe dar de mama, Acariciei sua cabecinha com pouquíssimos cabelos, era tão incrível o modo que eu me apaixonava mais e mais  todos os dias por aquele pacotinho que parecia mentira.
Heitor estava quase cochilando e então retirei-o do peito para lhe dar banho.
sorri com o meu bebê  de leve e rápido quando colocava a frauda e ele mexia as perninhas que acabava me atrapalhando a colar as abas.

— Heitor!  Me deixa colocar   — Brinquei, e ele ficou  chupando seu dedinho da mão e eu sorri com a cena. 

Vesti ele com um macacãozinho  verde e o deixei em cima da minha cama, enquanto pegava o bebê conforto.
forrei com um cobertor, coloquei um travesseirinho e o coloquei  calmamente dentro dele,  dei um profundo beijo em sua testa e o levei comigo até a sala, procurei um desenho na televisão e quando vi que um deles travou seus olhinhos voei para o banheiro para  uma ducha rapida para não deixar-lo muito tempo sozinho.
Vesti um short, uma blusa fresca e, enquanto voltava a sala, passava o pente nos fios do meu cabelo e olhava o Heitor  já cochilando . O som do eco na porta me fez palpitar por exatamente um segundo, pois no outro ouvi a voz da Fabíola e soube que não era ele.Quando abro a porta, ergo o meu olhar até ela .

— Oi ..

—  Amiga  –   aproximou-se e me abraçou e eu não hesitei em retribuir, afundando meu rosto em seu peito, me sentindo de alguma forma segura.   — Entre .

— Tenho algo para você — franzi a sobrancelha não entendendo muito bem mas então, ela olhou para o lado e um dos  rapazes que trabalhava na mansão apareceu com sacolas nas mãos. Dei espaço eles e apontei a mesinha de centro para que ele colocasse elas ali— Obrigada! — Ela o agradeceu rapidamente e ele saiu e ela fechou a porta .

Andei até o bebê conforto e acariciei a mãozinha do Heitor antes de se sentar no sofá . Ela se juntou a mim .

—  Antes de tudo, como você está amiga?  — ela me olha assim que fez a pergunta. Fiquei em silêncio então ela suspirou — Como poderia estar, não é mesmo ?

— Na verdade, estou melhor que ontem  .– Dei um riso triste de canto. – Ergo o meus olhos até o da Fabi, e ela faz o mesmo,  me dizendonem silêncio que sabia tudo que eu estava passando.

— Quer conversar? — Ela me perguntou preocupada, Fátima certamente a contou por alto que havia acontecido .

— Arthur descobriu que o Gael me beijou, por uma mensagem de texto e não por mim .

Daquele ponto em diante comecei a contar como tudo aconteceu e Fabíola não se manifestou simplesmente, escutou com paciência e atenção

— Ele nunca vai entender que o beijo foi supérfluo, não significou absolutamente nada, por que só existe ele no meu coração — abaixei meu rosto e o escondi nas minhas mãos. — Arthur deve estar me odiando por achar que trai ele, mas não foi assim Fabi, não foi e ele mal me deixou explicar .

— Ei, não chora.  — falou sério e me fez abaixar as mãos e olhar em seus olhos – ele está desnorteado, um verdadeiro caco  porém, Arthur ainda te ama .

— Um caco — Suspirei e ela Assentiu com o olhar pesado .

— Ele passou toda noite no escritório, bem cedinho, dona Fátima e eu entrámos lá e estava tudo quebrado. Copos estilhaçados, algumas bebidas estouradas na parede,  Lembra daquele espelho? — Assenti — Não sobrou nenhum pedaço.  — Abri um pouco os olhos, um pouco assustada — Em quanto ficamos olhando o estrago, ele entrou do nada e ficamos hiper nervosas, com medo da bronca, mas ele somente olhou para mim com os olhos extremamente fundos e perguntou se eu viria aqui, disse que sim, então me pediu para passar na padaria e trazer algo para você comer. — Fabíola suspirou e descansou um pouco a voz antes de terminar — Por que tinha certeza que você ainda não deveria ter se alimentado .

UMA PAIXÃO OBSESSIVA - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora