Gabriela munhoz
A primeira coisa que fiz ao acordar foi beijar meu filho e agradecer a Deus por ter me dado aquela benção tão maravilhosa. Risonha, envolvi o Heitor nos braços para lhe dar de mama, Acariciei sua cabecinha com pouquíssimos cabelos, era tão incrível o modo que eu me apaixonava mais e mais todos os dias por aquele pacotinho que parecia mentira.
Heitor estava quase cochilando e então retirei-o do peito para lhe dar banho.
sorri com o meu bebê de leve e rápido quando colocava a frauda e ele mexia as perninhas que acabava me atrapalhando a colar as abas.— Heitor! Me deixa colocar — Brinquei, e ele ficou chupando seu dedinho da mão e eu sorri com a cena.
Vesti ele com um macacãozinho verde e o deixei em cima da minha cama, enquanto pegava o bebê conforto.
forrei com um cobertor, coloquei um travesseirinho e o coloquei calmamente dentro dele, dei um profundo beijo em sua testa e o levei comigo até a sala, procurei um desenho na televisão e quando vi que um deles travou seus olhinhos voei para o banheiro para uma ducha rapida para não deixar-lo muito tempo sozinho.
Vesti um short, uma blusa fresca e, enquanto voltava a sala, passava o pente nos fios do meu cabelo e olhava o Heitor já cochilando . O som do eco na porta me fez palpitar por exatamente um segundo, pois no outro ouvi a voz da Fabíola e soube que não era ele.Quando abro a porta, ergo o meu olhar até ela .— Oi ..
— Amiga – aproximou-se e me abraçou e eu não hesitei em retribuir, afundando meu rosto em seu peito, me sentindo de alguma forma segura. — Entre .
— Tenho algo para você — franzi a sobrancelha não entendendo muito bem mas então, ela olhou para o lado e um dos rapazes que trabalhava na mansão apareceu com sacolas nas mãos. Dei espaço eles e apontei a mesinha de centro para que ele colocasse elas ali— Obrigada! — Ela o agradeceu rapidamente e ele saiu e ela fechou a porta .
Andei até o bebê conforto e acariciei a mãozinha do Heitor antes de se sentar no sofá . Ela se juntou a mim .
— Antes de tudo, como você está amiga? — ela me olha assim que fez a pergunta. Fiquei em silêncio então ela suspirou — Como poderia estar, não é mesmo ?
— Na verdade, estou melhor que ontem .– Dei um riso triste de canto. – Ergo o meus olhos até o da Fabi, e ela faz o mesmo, me dizendonem silêncio que sabia tudo que eu estava passando.
— Quer conversar? — Ela me perguntou preocupada, Fátima certamente a contou por alto que havia acontecido .
— Arthur descobriu que o Gael me beijou, por uma mensagem de texto e não por mim .
Daquele ponto em diante comecei a contar como tudo aconteceu e Fabíola não se manifestou simplesmente, escutou com paciência e atenção
— Ele nunca vai entender que o beijo foi supérfluo, não significou absolutamente nada, por que só existe ele no meu coração — abaixei meu rosto e o escondi nas minhas mãos. — Arthur deve estar me odiando por achar que trai ele, mas não foi assim Fabi, não foi e ele mal me deixou explicar .
— Ei, não chora. — falou sério e me fez abaixar as mãos e olhar em seus olhos – ele está desnorteado, um verdadeiro caco porém, Arthur ainda te ama .
— Um caco — Suspirei e ela Assentiu com o olhar pesado .
— Ele passou toda noite no escritório, bem cedinho, dona Fátima e eu entrámos lá e estava tudo quebrado. Copos estilhaçados, algumas bebidas estouradas na parede, Lembra daquele espelho? — Assenti — Não sobrou nenhum pedaço. — Abri um pouco os olhos, um pouco assustada — Em quanto ficamos olhando o estrago, ele entrou do nada e ficamos hiper nervosas, com medo da bronca, mas ele somente olhou para mim com os olhos extremamente fundos e perguntou se eu viria aqui, disse que sim, então me pediu para passar na padaria e trazer algo para você comer. — Fabíola suspirou e descansou um pouco a voz antes de terminar — Por que tinha certeza que você ainda não deveria ter se alimentado .
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UMA PAIXÃO OBSESSIVA - CONCLUÍDA
Romance** ALERTA ** Neste livro haverá situações de ciúmes descontrolados e casos de dependência emocional retratados como amor. Deixando claro que o intuito não é "Normalizar" esse tipo de relação . Não estamos falando de pessoas reais porém, se...