capítulo 24

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Gabriela Munhoz

— Se mal pergunto, por que está interessada em saber qual hospital ele está internado ?

Fabíola e eu nos olhamos, senti um nó grudado na minha garganta e um  tremor passando do alto da minha cabeça até a ponta dos meus dedos .

— Qual é o seu nome? —  Indago .

— Henri, senhora.

— Então Henri, Eu não estou interessada — Engoli o nó, respirei fundo e continuei — Apenas fiquei curiosa por que quando eu li a matéria, notei que não divulgaram o hospital.

— Eu não sei muito, mas o pouco que sei é que não divulgaram por exigência da família.

— Estão com medo do Arthur mandar fazer alguma coisa ? — Questino .

— Bom senhora, Como eu disse não sei muita coisa . 

— É verdade, desculpe .. — Digo, olho novamente para a Fabíola e depois para frente, o carro estava em movimento e aquele segundo notei que estávamos no centro

— Pode nós deixar aqui — Pelo retrovisor vejo ele assentir, mas nem um pequeno olhar foi dado a mim, confesso que durante todo o tempo dirigindo ele se manteve assim, com os olhos fixos na estrada. Não sei se por prudência ou seguindo ordens  do Arthur .

Eu voto nas ordens do Arthur .

Antes de Fabíola e eu descemos do carro ele me deu um envelope pequeno de cor preta. — Senhor Arthur mandou entregar a senhora — Olhei por cima e vi que se tratava de um cartão de crédito .

— Obrigada — Pus o envelope na bolsa em seguida ele estacionou.

segundo suas palavras ele acompanharia a gente por ordens do seu patrão . Não discuti, apenas optei por fazer por menos, não queria mas problemas com Arthur .

Em quanto andávamos pelas marquises das lojas, abri o envelope e peguei e cartão e só então vi um pequeno papel dobrado, abri e li .

Aproveite-o como quiser, é seu .
Te amo .
04.07.98

Sorri — também te amo amor — Disse em pensamento .
Analisei aqueles números e se não se tratasse do Arthur eu poderia dizer que era conhecidencia a  senha do cartão ser exatamente a data do meu meu nascimento . — Ah Arthur .. — Guardei o cartão e o papel na bolsa e continuei andando até parar de frente a uma loja de roupas .

— Vamos dar só uma olhadinha Fabíola .

Fiz minha amiga entrar comigo, e começamos a experimentar roupas. Foi um momento maravilhoso, Rimos, brincamos, fizemos piadas uma das outras e no fim de tudo levei quase todas as peças. 

— Gaby, você tem certeza que o Sr. Arthur não vai brigar por você ter comprado para mim também ?

— Claro que não Fabíola, pode ficar tranquila! A final o cartão e meu e eu uso como quiser .. não foi o que ele disse ?

— É mas ..

— Mas nada, Vamos ..

Henri pegou as sacolas e colocou porta malas em quanto nós nos acomodavamos no carro .

— por favor  Henri, pode me levar para a clínica da Dra. Anne ?

— Claro Senhora.

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