Gabriela Munhoz
— Se mal pergunto, por que está interessada em saber qual hospital ele está internado ?
Fabíola e eu nos olhamos, senti um nó grudado na minha garganta e um tremor passando do alto da minha cabeça até a ponta dos meus dedos .
— Qual é o seu nome? — Indago .
— Henri, senhora.
— Então Henri, Eu não estou interessada — Engoli o nó, respirei fundo e continuei — Apenas fiquei curiosa por que quando eu li a matéria, notei que não divulgaram o hospital.
— Eu não sei muito, mas o pouco que sei é que não divulgaram por exigência da família.
— Estão com medo do Arthur mandar fazer alguma coisa ? — Questino .
— Bom senhora, Como eu disse não sei muita coisa .
— É verdade, desculpe .. — Digo, olho novamente para a Fabíola e depois para frente, o carro estava em movimento e aquele segundo notei que estávamos no centro
— Pode nós deixar aqui — Pelo retrovisor vejo ele assentir, mas nem um pequeno olhar foi dado a mim, confesso que durante todo o tempo dirigindo ele se manteve assim, com os olhos fixos na estrada. Não sei se por prudência ou seguindo ordens do Arthur .
Eu voto nas ordens do Arthur .
Antes de Fabíola e eu descemos do carro ele me deu um envelope pequeno de cor preta. — Senhor Arthur mandou entregar a senhora — Olhei por cima e vi que se tratava de um cartão de crédito .
— Obrigada — Pus o envelope na bolsa em seguida ele estacionou.
segundo suas palavras ele acompanharia a gente por ordens do seu patrão . Não discuti, apenas optei por fazer por menos, não queria mas problemas com Arthur .
Em quanto andávamos pelas marquises das lojas, abri o envelope e peguei e cartão e só então vi um pequeno papel dobrado, abri e li .
Aproveite-o como quiser, é seu .
Te amo .
04.07.98Sorri — também te amo amor — Disse em pensamento .
Analisei aqueles números e se não se tratasse do Arthur eu poderia dizer que era conhecidencia a senha do cartão ser exatamente a data do meu meu nascimento . — Ah Arthur .. — Guardei o cartão e o papel na bolsa e continuei andando até parar de frente a uma loja de roupas .— Vamos dar só uma olhadinha Fabíola .
Fiz minha amiga entrar comigo, e começamos a experimentar roupas. Foi um momento maravilhoso, Rimos, brincamos, fizemos piadas uma das outras e no fim de tudo levei quase todas as peças.
— Gaby, você tem certeza que o Sr. Arthur não vai brigar por você ter comprado para mim também ?
— Claro que não Fabíola, pode ficar tranquila! A final o cartão e meu e eu uso como quiser .. não foi o que ele disse ?
— É mas ..
— Mas nada, Vamos ..
Henri pegou as sacolas e colocou porta malas em quanto nós nos acomodavamos no carro .
— por favor Henri, pode me levar para a clínica da Dra. Anne ?
— Claro Senhora.
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UMA PAIXÃO OBSESSIVA - CONCLUÍDA
Roman d'amour** ALERTA ** Neste livro haverá situações de ciúmes descontrolados e casos de dependência emocional retratados como amor. Deixando claro que o intuito não é "Normalizar" esse tipo de relação . Não estamos falando de pessoas reais porém, se...