capítulo 19

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                                    Arthur Mallet

Eu havia ligado piloto automático da minha vida, nada era mais importante a não ser ter-la comigo e não tem esse negócio de orgulho

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Eu havia ligado piloto automático da minha vida, nada era mais importante a não ser ter-la comigo e não tem esse negócio de orgulho. mostro não só a Gabriela como a mim mesmo  que não dá pra viver sem. Confesso, esse modo louco de amar é doloroso e não sei como conseguia suportar, minha alma parecia não frequentar mais o meu corpo meu coração sangrava e eu sentia como se convivesse sempre com nó na garganta me sufocando a todo instante.

E essa manhã  com suas ameaças Gabriela tudo se duplicou, com suas palavras ela destruiu o pouco de consciência que havia dentro de mim, e por mais que eu ainda amasse como um louco, por mais que meu corpo clamasse pelo dela, e por mais que minhas noites fossem vazias e geladas sem sua presença eu não voltaria atrás, Gabriela era minha!   meu passado, meu presente, meu futuro e nada e nem ninguém na face da terra iria mudar isso.

O Ramal tocou e me tirou dos pensamentos

— Pode falar Marta — Atendo a minha secretária  .

— O relatório semanal já está pronto, posso levar para o Sr.?

— Sim, por favor .

Poucos minutos se passaram até que a ruiva abriu a porta depois de dar algumas batidas, vestida socialmente e também em cima de saltos finos, com elegância e um misto de sensualismo, ela se aproxima da minha mesa e aqueles pequenos segundos me fez lembrar o primeiro dia em que a vi, elegante e com muito potêncial.  Marta seria fácil um alvo de Arthur Mallet .  Seria ....

Ela pois os papéis em minha mesa, agradeci e ela girou para sair mas por algum motivo desconhecido até então, ela virou novamente e encarou-me .

— Posso te fazer uma pergunta pessoal senhor ?

Notei que ela olhou para o copo de uísque na mesa ao lado da garrafa que já não ficava mas no pequeno balcão de canto. Encostei na poltrona e a Assenti .
Ela sorriu de canto .

— Não era nada senhor, desculpa eu não quero dar uma de encherida — observo ela por um momento antes de responder.

— Pergunte Marta! — digo num tom autoritário, Ela Suspirou .

Notei que tinha receios, mas ela foi corajosa

— Ainda não se acertaram? — Franzi a sobrancelha e ela se reprimiu, acredito que quando fazia isso minha expressão pensava e isso acuava ela — Bom, é que imaginei que depois que o Senhor desse o anel pra ela as coisas .. não sei talvez podesse melhorar .

Observei atentamente esperando ela continuar a falar mas de repente, travou e da sua boca não saiu  absolutamente mas nada .
Depois de um longo Suspiro, afasto minha cadeira para todos trás, me levanto e vagarosamente apriximo-me dela.

— O anel ainda de dentro da caixa — sento-me na ponta da mesa, bem próximo do seu corpo e olhando nos olhos da ruiva, contínuo — Em uma das gavetas, no criado mudo ao lado da minha cama.

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