Arthur Mallet
Eu havia ligado piloto automático da minha vida, nada era mais importante a não ser ter-la comigo e não tem esse negócio de orgulho. mostro não só a Gabriela como a mim mesmo que não dá pra viver sem. Confesso, esse modo louco de amar é doloroso e não sei como conseguia suportar, minha alma parecia não frequentar mais o meu corpo meu coração sangrava e eu sentia como se convivesse sempre com nó na garganta me sufocando a todo instante.E essa manhã com suas ameaças Gabriela tudo se duplicou, com suas palavras ela destruiu o pouco de consciência que havia dentro de mim, e por mais que eu ainda amasse como um louco, por mais que meu corpo clamasse pelo dela, e por mais que minhas noites fossem vazias e geladas sem sua presença eu não voltaria atrás, Gabriela era minha! meu passado, meu presente, meu futuro e nada e nem ninguém na face da terra iria mudar isso.
O Ramal tocou e me tirou dos pensamentos
— Pode falar Marta — Atendo a minha secretária .
— O relatório semanal já está pronto, posso levar para o Sr.?
— Sim, por favor .
Poucos minutos se passaram até que a ruiva abriu a porta depois de dar algumas batidas, vestida socialmente e também em cima de saltos finos, com elegância e um misto de sensualismo, ela se aproxima da minha mesa e aqueles pequenos segundos me fez lembrar o primeiro dia em que a vi, elegante e com muito potêncial. Marta seria fácil um alvo de Arthur Mallet . Seria ....
Ela pois os papéis em minha mesa, agradeci e ela girou para sair mas por algum motivo desconhecido até então, ela virou novamente e encarou-me .
— Posso te fazer uma pergunta pessoal senhor ?
Notei que ela olhou para o copo de uísque na mesa ao lado da garrafa que já não ficava mas no pequeno balcão de canto. Encostei na poltrona e a Assenti .
Ela sorriu de canto .— Não era nada senhor, desculpa eu não quero dar uma de encherida — observo ela por um momento antes de responder.
— Pergunte Marta! — digo num tom autoritário, Ela Suspirou .
Notei que tinha receios, mas ela foi corajosa
— Ainda não se acertaram? — Franzi a sobrancelha e ela se reprimiu, acredito que quando fazia isso minha expressão pensava e isso acuava ela — Bom, é que imaginei que depois que o Senhor desse o anel pra ela as coisas .. não sei talvez podesse melhorar .
Observei atentamente esperando ela continuar a falar mas de repente, travou e da sua boca não saiu absolutamente mas nada .
Depois de um longo Suspiro, afasto minha cadeira para todos trás, me levanto e vagarosamente apriximo-me dela.— O anel ainda de dentro da caixa — sento-me na ponta da mesa, bem próximo do seu corpo e olhando nos olhos da ruiva, contínuo — Em uma das gavetas, no criado mudo ao lado da minha cama.
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UMA PAIXÃO OBSESSIVA - CONCLUÍDA
Romance** ALERTA ** Neste livro haverá situações de ciúmes descontrolados e casos de dependência emocional retratados como amor. Deixando claro que o intuito não é "Normalizar" esse tipo de relação . Não estamos falando de pessoas reais porém, se...