UMA PAIXÃO OBSESSIVA - CONCLUÍDA

capítulo 25

Arthur Mallet

Algumas horas Antes

Me via somente em uma situação difícil por conta da concessionária. Com meu nome "Sujo" nos jornais respingaria não somente para mim, mas para todos que dão o sangue na empresa. Certo! Júnior e Maurício foram estúpidos o suficiente ao pensar que eu deixaria barato por terem me exposto dessa forma desafiadora .

— Se fizer, será mas outra acusação! — Gerson deu um passo e colocou o copo de uísque na mesa relutante .

— Vocês precisam se acalmar — Geovani interveio levantando a mão em advertência quando Gerson e eu estávamos prontos para discutir novamente. — Arthur, Gerson está certo! Se você se expôr a mas isso, capaz deles conseguir levar a acusação para frente e você poderá parar na cadeia .

— Isso eu duvido. — Rosnei, minha respiração Intensificou quando pensei nessa possibilidade .

— Isso eu também dúvido — Gerson olhou para mim e depois para o Geovani que estava sentado no sofá de canto, Diferente de mim e Gerson que nos encontramos em pé, ele ao lado da mesa e eu próximo a janela . — Mas vamos escutar, termine Geovani .

Meu amigo cruzou as mãos apoiadas na coxa antes de concluir — Como eu disse, Arthur não pode se expôr -—Um segundo e ele respirou profundamente — Mas eu posso.

— Como assim? — Questionou Gerson e Geovani levantou-se e andou até a mesa, parando ao lado do meu advogado e serviu-se de mas uma dose de uísque .

— Como você disse que já tem o dossiê do Maurício em mãos. Podemos amedronta-lo primeiro, Já que foi o infeliz quem fez a denuncia.

— É mas, não somos bobos. Ele foi apenas uma mula. — Gerson rebateu, e não mentiu! sabemos bem que esse patife era um capacho daquele maldito.

— Não importa! Ele comprou a briga desde o momento que aceitou fazer isso. Então, ele sabia deliberadamente aonde estava se metendo.

Olhei para Gerson e Assenti em concordância com o que Geovani falava .

— E se ele realmente não tem tanta noção? — Indagou Gerson .

— Me dê os papéis do dossiê — Gerson direcionou a pasta para ele — Ele saberá em breve!

Levei o copo de uísque na boca e virei de frente para janela, já era fim de noite e a rua estava movimentada das pessoas indo embora pras suas casas depois de um longo dia de trabalho. e eu estava aqui ainda, reunido no escritório para definir qual vida estragar primeiro. E bom, se não fosse a vontade de ver minha princesa, não me sentiria mal por isso!

O celular vibrou dentro do bolso interno do blazer em quanto eu observava a cidade do meu escritório, no visor o nome do Henri me prendeu e fez tudo ao meu redor desaparecer .

— Henri, aconteceu alguma coisa com ela? — Olho para trás e vejo Geovani e Gerson ainda lendo o dossiê .

— Não senhor, liguei justamente para falar que está tudo Bem, Não foi o que pediu?

— Sim sim — Coçei a sobrancelha com o polegar mesmo segurando o copo de uísque — E aonde estão? De eu o cartão para ela?