capítulo 22

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Arthur Mallet

Um dia depois ..

— Não faça nada até eu chegar .. — Silêncio — Arthur eu falo sério! É o seu nome que está em jogo. O nome da concessionária e de todos os seus clientes .

Por mas que eu quisesse acabar logo com o que comecei, Gerson estava certo! O maldito não merecia que eu colocasse tudo em risco .

— Tenho consciência disso, fique despreocupado Gerson! — Bufei, e com o polegar coçei a fonte da minha testa, isso era típico de quando eu estava preocupado —Acha que eu preciso de um advogado?

—Talvez, mas se conseguirmos agir antes, essa denuncia não vai pra frente .

— Certo, então nos vemos amanhã.

— Lembre-se do que eu disse! Não mova uma palha . — Encerro a ligação e bato o celular em cima mesa. Júnior irá me pagar caro por toda essa merda!

O clima estava pesado na concessionária e, eu sabia que a notícia já havia se espalhado entre os funcionários. Aquilo me irritou, mas eu não tinha como fazer eles esquecerem o que com certeza leram naquele maldito jornal. A noite voltei para a mansão, e fui informado pelos seguranças que Gabriela estava conversando com Fátima e Fabíola na lateral, do lado de fora em baixo de uma árvore, numa área reservada com bancos brancos comuns de praças .
Agradeci, mas vou direto para o meu quarto, depois de um dia cheio e completamente irritante, eu só precisava de um banho . As gotas que caiam em meu rosto não arderam o corte na sobrancelha mas pareceram me afogar e Lentamente as mesmas deslizavam em minhas costas me ajudaram a relaxar. Minha costela ainda doía, e só agora sabendo de sua existência, sei que o chute partiu do amigo daquele filha da puta, que irá pagar depois de ter me exposto no jornal .

Desliguei o chuveiro e enrolo a toalha na cintura, só banheiro fui para o quarto, lá visto uma cueca e por cima apenas uma calça de moletom. Deitei na cama, e soltei um suspiro quando a costela se retraiu. Passei a mão na tentativa de amenizar para conseguir relaxar. Conforme os minutos se passaram sem querer cochilei, não dormi apenas permanênci inconsciente por longos minutos e quando abri os olhos, a mão quente da Gabriela estávam na minha testa e a outra apoiava no meu peito . Seus olhos e boca estávam bem próximos, Seu cheiro me trouxe lembranças de um dia que vivia trancado na minha memória, Poros se dilatam como se tivessem consciência da vivencia transcendental que aconteceu bem aqui, nesses lençois .

— Você tem noção do quanto isso tudo está ficando perigoso ? — Murmurou ela, mas eu só pude contemplar seu hálito doce de quem acabou de comer uma fruta .

Não disse uma palavra sequer, apenas com agilidade busquei seu corpo deitando-a em baixo de mim, meu sangue bombea num ritmo charmoso e ela sente, arfa sobre meu peito

— Perigoso? — Acariciei seu rosto, indo para a sua nuca entre os fios de seu cabelo — Não princesa, perigoso seria se um dia eu ficasse sem você — Deslizei os dedos do seu cabelo para o ombro depois até o ante-braço e parando na palma da mão, abandonada nós lençóis, ao lado da sua cintura

— Arthur ... — Gabriela Murmurou trêmula depois que beijei sei pescoço, movi meu quadril sem disfarçar meu sentir nem ocultar o quão excitado ela me deixava .

— Não Gabriela, eu preciso, nós precisamos. Não nós nega isso! — encarei seus olhos e senti meu coração bater forte, pois aquela quem me jurou amor ainda estava lá, escondida dentro da que disse que se sentia inojada. .

Ele tentou resisti, queria conversar antes , mas não consegui parar e naquele momento beijei sua boca e deslizei a mão sobre sua boceta, mesmo por cima do short conseguia sentir sua quentura , apenas o som da nossa respiração, ficando cada vez mais alterada, é ouvido no quarto o silêncio mais significativo do que um milhão de palavras.

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