capítulo 17

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                             Arthur 

  "minha menina dançando num pole dance no meio de vários homens, estava vestida apenas de calcinha e seios nus , tive  inúmeras tentativas fracassadas  de tirá-la dali mas por uma força maior  não consegui encostar nela.

— Se quiser foder comigo, vai ter que pagar

Ela dizia insinuante sorrindo para mim

— Mas antes vai ter que entrar na fila — Hahahahah .

— desgraçada, antes eu mato você .

Poderia sentir meus punhos cerrar, respirava inrregularmente, estava ardente de raiva, meus dentes trincaram quando meu maxilar travou, eu estava posseso de raiva e quando eu conseguisse a pegar nem sei oque seria capaz de fazer

.
— Arthur ?

No momento em que meus olhos se abriram senti a minha cabeça latejar por uma  dor imensa que me envolvia. Olhei em volta procurando aqueles Malditos homens, pois eu seria capaz de mata-los com as próprias mãos . Mas só consegui encontrar os olhos meigos e apreensivos da minha menina, Depois de alguns segundos colocando os pensamentos em ordem percebi que tudo não passou de pesadelo . Sentei na cama e esfreguei o rosto na tentativa de esquecer aquilo .

— Calma, foi apenas um pesadelo — tentou tocar meu ombro, mas com uma atitude mas rápida peguei sua mão no ar .

— Só um aviso, Você nunca vai ser de outro, entendeu bem ?

Gabriela ficou boquiaberta, sem entender a minha reação .

— Qualquer um que tentar se aproximar, eu mato — Respirei com raiva — e a culpada vai ser você !

— Que? — indagou ainda sem entender nada .

— Cala a boca e me escuta — peguei em seu braço e apertei, eu estava tenso com raiva  — Não brinca comigo, eu já tinha te avisado antes, e oque você fez ? Ficou de Papinho com aquele fudido da faculdade e ontem se enfiou naquele Maldito lugar .

Naquele momento vacilou olhar para baixo, seu cenho reprimiu, parecia querer chorar .

— Me solte, O que você está fazendo— ela tentava se soltar mas nunca teria chance .

—  acabou a palhaçada Gabriela, agora vou te mostrar com atitudes, de que  quando eu falo que é só minha é porque é literalmente não é verdade  .

Ela me olhava confusa, e antes que pudesse falar alguma coisa ou ter alguma reação levantei e a Fitei de cima

— Coloca a roupa e vamos embora .

                              {........}

A verdade é que nem eu estava preparado para isso, se para mim essa obsessão era um tormento imagina para ela ?

Dentro do carro no caminho para casa o silêncio reinava, nem  mesmo um  olhar Gabriela me dava,  eu  adiei essa situação, não poderia vacilar ! pois por bem ou por mal minha menina vai  ter que aceitar que seu dono sou EU ..

Já era dez horas da manhã quando entramos em casa, Fátima estava sentada no sofá e  logo que nos viu noto o clima pesado logo de cara .

— Bom dia ! —  Eu a cumprimento  num tom seco,  ela Apenas deixa escapar um sorriso aflito para mim  — Com licença .

Disse passando por ela sentido  ao quarto, e sem esperar me livrei das minhas roupas dentro do banheiro,

Entrei para dentro do boxe e liguei o chuveiro e me meti lá dentro, apoiei as duas mãos na parede gelada e a única coisa que vinha na minha mente era aquele maldito sonho .

— Que inferno  me meti !

Gritei mentalmente, e a água fria não foi capaz de penetrar minhas lágrimas que queimavam  meu rosto .

Assim que terminei o banho , enrolei uma toalha em volta da minha cintura e voltei ao quarto me dei com Gabriela sentada na cama, me esperava pois assim que me aproximei ela se levantou .

— Porque tem tanto medo ?

Ela foi direta, seria porém mantendo a serenidade . Meus olhos fugiram dos seus, pois nem eu tinha uma resposta certa .

— A questão não é medo ! — menti — eu só não quero ter que te  dividir com mas ninguém .

— Porque não pode simplesmente confiar em mim ?

— Porque eu não consigo — Falei seco, pois também menti, não confiava nem em mim Imagine nela .

— E porque não ?  — Rebateu — quais motivos eu já te dei ? — Falou com a voz alterada, seus olhos estavam cheios de lágrimas .

— Porque simplesmente não dá — sentia algo estranho aquele momento, difícil de explicar, ao mesmo tempo que eu a amava com todas as minhas forças mas ao mesmo tempo  a odiava. Ela é a  única mulher que consegue me desconcertar  eu fico desorientado, faço e falo coisas de que depois sempre me arrependo, Viro alguém que eu não gosto, Desconfiado, Amargurado, Possessivo ..

— Eu não vou  ficar com uma pessoa que desconfie de mim a todo tempo, como você mesmo disse . Simplesmente não dá ! 

— Aé ? — Falei rouco, me aproximei mas do seu corpo — E oque está pensando em fazer ?

— Não está Claro ? — Sorriu nervosa —  E melhor cada um viver a sua vida . — Ela disse dando passos  até a porta .

— E vai viver de que ? Porque o emprego no stop Já era .

Ela se virou para mim — Como assim já era ?  — Sorriu por nervoso .

Ignorei a sua pergunta e continuei — Há não ser que você siga os passos da sua mãe .

Ela ficou por um momento muda, perplexa, Caminhou lentamente até a mim

— Oque você sabe sobre a minha mãe ? Sua voz era seca, lançou sobre mim um olhar confuso cheios de perguntas  .

— Tudo, não só da sua mãe, mas também dos seus avós que não ligam para você e muito menos para ela, Sei também que você não conhece seu pai — Sorri irônico, sob o domínio da raiva , eu aquele momento não pensei o quanto aquelas palavras iriam feri-la , machucar — Resumindo, Sei de toda sua vida .

— Você é Doente — gritou enquanto suas lágrimas desciam descontroladamente — Você é um grande filho da puta .

— entre nós dois, você é a única que a mãe e puta .

Nesse momento ela levantou a mão o mais alto que pode e largou no meu rosto, senti arder , mas não doer. Doeu  mas  falar aquelas coisas para minha menina .

— Você não sabe o quanto me arrependo de ter conhecido você . — falou entre os dentes, Sei que aquele momento ela queria voar em cima de mim — Vou embora, e nunca mas você vai me ver . — Ela disse entre soluços .

— Não ! — Disse me aproximando mas, peguei em seu braço . — Se eu vou ficar nesse inferno, você vai ficar comigo . — Rosnei — Vai se acostumando, Pois daqui você não sai .

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