Minha vida toda possou diante dos meus olhos enquanto eu olhava aquele celular, até sentir braços me abraçado e as lágrimas já mornas tocando meu ombro.
- Amor olha aqui , olha para mim Eduardo .- Segurou meu rosto com as duas mãos.
- Mamãe.- falei fraco apontando o celular.
- Eu sei príncipe vai ficar tudo bem.- voltando a me acolher em seus braços.
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Tudo na vida e passageiro até mesmo a vida . Era isso que estava em minha cabeça enquanto eu me vestia rápido e arrumava minha mala mais rápido ainda .
Tio Afonso mandou em jatinho particular para nós embarcamos em duas horas. A viagem nunca foi tão demorada do rio para Porto Alegre como estava sendo agora , eu não tinha soltando nenhuma lágrimas até agora precisamos chegar até o hospital .
E aquele momento que você quer tanto algo e ao mesmo tempo não quer .
Nunca fui muito fã de hospital e hoje nesse momento aquelas paredes brancas , luzes forte e esse habitual ar gélido estava me deixando tonto. Na verdade acho que a tonteira não me deixou desde que atendi aquela ligação a algumas horas atrás.
Fui correndo até a recepcionista com os meus pais me seguindo logo atrás de mim .
- Aonde está Gustavo Becker ? -
- O senhor e da família ? -
- Ele e meu irmão agora fala logo aonde ele está. -
- Eduardo calma. Me desculpa senhorita. - Minha mãe colocou uma mão na minhas costas e alisou .
- O resto da sua família está na sala de esperar senhor ,não se preocupar senhora eu entendo. E por ali .- Ela me apontou uma porta do outro lado da recepção.
Fui até aquela porta e empurrado rápido e entrei . Tia Amália me abraçou forte assim que passei por aquelas portas indo depois abraça minha mãe as duas ficaram muito tempo assim enquanto meu pai e o tio Afonso conversava , Sofia não estava por ali .
- O que aconteceu com ele e aonde ele está ?- Olhei para todos ali me sentindo totalmente perdido.
- Ele so..- Tia Amélia parou de falar assim que um médico entrou na sala perguntando pela família de Gustavo Becker. - Somos nós. - Todos nós estávamos com os olhos presos no homem de meia idade todo de branco.
- Meu nome e Doutor Diogo e eu sinto muito nós..- Minha mente se apagou depois do sinto muito eu não conseguir mais ouvir nada só via os lábios dele se movendo e meu pai segurando minha mãe assim como tio Afonso fazia com tia Amélia.
Meu mundo inteiro parou depois daquele "eu sinto muito". Eu não estava conseguindo respirar direito, minhas mãos estavam suando muito e estava tudo girando eu não conseguir para de olhar para a porta que o médico veio e ao mesmo tempo eu não via nada . Minha mente ficou totalmente escura e eu apaguei por algum tempo.
Acordei um tempo depois gritando deitado em uma cama meus pulsos estavam presos nas laterais .
- Eduardo eu preciso que você se acalme . - O mesmo médico entrou e ficou do meu lado.
- Gustavo. Gustavo.- Eu gritei até sentir minha garganta doe e comecei a me debate na cama.
- Eduardo eu vou te que colocar você pra dormir agora quando acorda vai se sentir melhor. - Meus olhos pensaram e mais uma vez ficou tudo preto.
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( Coloquem a música da mídia)Mas o médico estava errado quando falou que eu acordaria melhor , minha mãe estava errada quando disse que tudo ficaria bem e Gustavo estava errado quando disse que sempre estaria ali comigo todos estão tão errados .
E eu via isso agora enquanto sentia a chuva bate com violência na minhas roupas enquanto o caixão ia cada vez mas pra baixo da terra. Eu não conseguia me mover ou fazer nada meus pais juntos com os médicos me doparam muito , mais entraram em convenço que eu deveria ir pelo menos ao enterro.
E eu me lembrei de uma frase que o Gustavo me falava quando me encontrou chorando depois que eu tiver minha primeira derrota ele só sentou do meu lado e falou : Tudo bem irmãozinho e bom chorar mais o verdadeiro significado e que as lágrimas não doem de verdade e sim os motivos que a fazem caí . Eu chorei mais umas meia hora com cabeça no colo dele enquanto ele ficava quieto passado a mão no meu cabelo e me prometendo que treinaria mais comigo e que eu nunca deixaria de ser o campeã dele .
Mas agora não tinha ele ali me abraçado e sorrindo pra mim me prometendo que eu sempre séria o campão dele , tudo que tinha era um caixão fechado e pessoas chorando por perder uma luz que era ter ele em nossas vidas.
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O Dono Do Morro ( Romance Gay)
RomanceUm garoto que tinha tudo e derrapante não tem mais nada. Um cara que acha que tem tudo e descobre que nunca teve nada . Aonde por um acaso do destino tudo se encaixa ou não!. Venha mergulhar nessa loucura aonde o errado parece o certo é o certo pa...