capítulo 27

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Sabe quando você tem a sensação que vai morre ? Bem eu tive essa sensação assim que cheguei em casa e vi meus pais e minha avó sentados no sofá da sala me esperando.
É claro nada felizes.

Eles não me deixaram falar nada só ouvi gritos da minha mãe me perguntando se eu queria mata ela de preocupações meu pai ficou quieto juntamente com a minha avó. Foi minha mãe que me colocou de castigo me tirando tudo só deixando o celular  por que segundo ela se eu não avisava nada tendo um celular imaginar se eu não tivesse e falou muitoooo mais o celular só foi liberado todas as vezes que eu fosse pra escola e quando ela chegasse ele voltaria a fica com ela por tempo indeterminado, assim que terminou de falar me mandou pro quarto . Tomei um banho, vestir uma box verde e deitei.

Não tinha muito o que fazer afinal ela me tirou todos os jogos e tudo o resto é de casa pra escola e da escola pra casa e isso sem amigos aqui, ou seja, um verdadeiro tédio sem fim . Minha cabeça não tinha parado de latejar ainda o que piorou a situação pelo menos eu não cheguei com cheiro de bebida se não era capaz de me internar em uma clínica de reabilitação alcoólica ou algo assim.

Fiquei bastante tempo concentrado no teto do meu quarto , não pensando em nada e ao mesmo tempo em tudo meio confuso eu sei mais acho que eu estou sendo assim nos últimos tempos então nada de verdadeiramente novo .

Fiquei nesse meu estado confuso até que escutei alguém bate na porta me levantei e fui abrir .

- Oi pai. -

- Oi filho posso entra? -

- Depende! -

- Que que ? - Cruzou os braços sobre o peito.

- To nível do seus gritos. - Sorrir - Já perdi cerca de 25% da minha audição  lá em baixo com a mamã.- brinquei

- Deixa ela te ouvi e você vai perde os outros 75% que ainda falta. - Me fez um olha zombeteiro e olhou para os lados como se tivesse vendo se minha mãe estava vindo e eu dei uma  gargalhada.

- Tem toda razão pai entrar aí. - Dei passagem pra ele entra em seguida fechei a porta .

- Falando como um verdadeiro carioca em garoto .-

- Aprendi com o melhor. - Apontei pra ele.

Era bom vê meu pai falando mais e até brincando acho que essa estava sendo a primeira vez que isso acontecia depois da gente chega no Rio. Ele se sentiu sentou no pé da minha cama e eu me sentei e fui encosta na cabeceira da cama.

- Mas agora é sério,  sabe que sua mãe está furiosa não sabe ?- Ele parou de sorri e colocou sua melhor pose de pai .

- Sim . O senhor também não está?  -

- Furioso não filho eu já tive sua idade já aprontei muito e não posso ser o Santo aqui nessa história,  mais preocupado eu estava sim poxa filho sabe como as coisas estão perigosas pelo mundo ai a fora você sabe que está todo errado de te saído assim sabe Deus pra onde  é com quem.  Eduardo eu e sua mãe nunca te proibimos de fazer nada , sempre deixamos você ser um garoto livre afinal não vamos tá aqui a vida toda mais enquanto estamos você tem que ter a consideração de nós dizer aonde você está garoto . -

- Me desculpa pai eu sei que errei .-

- É bom reconhecer os erros mais e melhor ainda não repetimos. -

- Prometo que não vou .-

- Esse é meu filho .- Levantou e deu um beijo no topo da minha cabeça. 

- Te amo pai.-

- Também te amo guri e por isso saiba que sempre vou está aqui por você. - Suspirei, fechei meus olhos e pedi naquele segundo a Deus que meu pai realmente não ficasse contra mim.

- Obrigado pai.- Me levantei e dei um abraço  forte nele.

- Ei , ei de nada . - Retribuiu o abraço me dando pequenos tapas de conforto nas costa. - Agora me fala tem algo que queira me dizer .- Ele perguntou assim que se afastou de mim .

Virei de costa engolindo uma bola que parecia ter na minha garganta .

- Sobre o que pai ?-

- Eduardo ora não faça assim estou falando, sobre por que das notas baixas, Falta de atenção, não se interessa mais em nada , filho você esta muito triste? Está com depressão? Podemos vê um psicólogo .-

- Pai eu não preciso de um psicólogo.  Admito eu não andava muito legal mais eu vou volta a ser como antes . Esse tempo no sul me fez bem .- Falei ja olhando pra ele de novo.

- Eu realmente espero que sim filho . -

- Eu vou melhorar pai confia em mim .-

- Eu confiou em você filho aliás eu confio na nossa pequena família como ninguém.  -

- Eu agradeço por isso.-

- Acho que deveria volta a lutar ou pelo menos treinar .-

- Sério?  -

- Mas e claro o esporte da na sua veia desde criança não pode ser diferente agora a menos que não queira claro .'

- Eu amo lutar pai.-

- Eu sei . E sempre foi muito bom ajudava muito na sua disciplina e atenção. A menos que tenha algo tirando também a sua atenção e alguma garota ? - Sorriu subjetivamente pra mim.

- Pode tirando esse sorrisinho aí,  não tem garota nenhuma.-

- Queira engana outro rapaz fui eu quem te colocou na barriga da tua mãe. -

- Pai que horror isso me lembra o que vocês fizeram e eu realmente não quero imaginar você é a mamãe fazendo esse tipo de coisa.-

- Claro imaginação apenas com a filha dos outros ne ? -

Arregalei meus olhos e meu pai começou a rir de mim .

- Que saber chega dessa conversa estranha tchau pai Boa noite . - Abrir a porta e levei ele até o lado de fora do meu quarto enquanto ele ainda ria.

Fiquei imaginando por aqueles  simples segundos quando ele me perguntou se eu não tinha nada pra falar achei que ele tinha descoberto sobre o Caio e nossa relação louca , quando ele falou sobre coisas diferentes eu pudi respirar aliviado mais talvez eu quisesse que ele soubesse , mesmo no fundo eu sei que eu não estou preparado pra assumir minha sexualidade é muito o menos o Caio pelo menos não agora em um momento complicado como esse .

×××

Quando eu menos pensei ja tinha passado a primeira semana de aula e do meu castigo também.  Sempre quando eu ia pra escola eu via o Caio o mesmo lugar naquele bar , com um café na mão ou algo assim . Nanda me encontrar algumas vezes quando eu vou ou volta dá escola e ela me disse que por esses dias ele não anda bêbedo, pelo menos não pela rua segundo ela é fácil saber essas coisas. 

Isso significa que ele está tentando melhorar certo ?

Minha mãe não falou mais nada só ficou chateada nos primeiros dias agora ele tá bem normal e meu pai está bem mais animado e isso está deixando todos nós felizes. 

O Dono Do Morro ( Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora