capítulo 33

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Eu não conseguia acredita que no mesmo dia que tínhamos passado horas conversando horas depois eu receberia uma ligação dos meus tios falando que o Gustavo tinha sofrido um acidente de carro e parecia grave e eu precisava ir pro Sul tudo para chegar lá e o médico dizer que sentia muito mais ele não tinha resistindo e morreu no meio da cirurgia pelo trauma ter sido violento demais . Foi isso que passaram pro meus pais e eles me disseram dois dias depois do enterro foi quando diminuíram a dose de calmantes.

Parece que tudo tinha ocorrido na parte norte de uma avenida daqui de Porto alegre, um carro perdeu o controle e veio da direção contrária o Gustavo não conseguiu desviar e acabou que eles baterem e o carro do Gustavo perdeu o controle em seguida batendo em uma mureta e capotou várias vezes até finalmente para.
 
Meu pai teve que volta pro Rio logo depois minha mãe ficou aqui no sul comigo e família do Gustavo , Sofi era a única que não estava entendendo o motivo de todos estarem triste e ela ficou muito feliz quando me viu e me falou que íamos brinca muito assim que o Gustavo chegasse minha única reação foi abraço ela e dizer que eu mal esperava por isso .

Minha mãe falou que iriam dizer para Sofia que o Gustavo tinha ido viajar por uns dias até tia Amália está um pouco melhor pra ter a conversar que o Gustavo tinha virado uma estrelinha .

Eu não sentia fome particularmente e ninguém me fazia come eu só bebia um pouco de água e ia me refugia no quarto do Gustavo abraçado com uma foto que ele tinha na cabeceira era uma foto minha dele e Sofia fazendo carretas em um dia que fomos em um parque de diversões na minha última visita.

Meu celular tinha muitas chamadas perdidas e mensagem na lidas as que eu não queria responder . Já fazia uma semana desde que tudo aconteceu.

Hoje irá ser a missão de sétimo dia dele .

Estávamos todos em uma igreja a qual íamos todos os domingos quando éramos crianças. O padre falou e falou , no fim eu não escutei nada só ficava olhando para as imagens de alguns Santos nas janelas e vendo a luz fraca da primavera por ali . O dia hoje estava particularmente quente para os padrões do sul fiquei me perguntando aonde estava todo aquele ar da tristeza esperado nós funerais apesar de não ser um mais pra mim era como se fosse . As paredes parecia um pouco fechadas demais , o padre falavam mais alto do que nunca ninguém realmente fala em um dia normal . Eu não estava conseguindo sustentar aquilo por isso me levantei mesmo sentindo a mão da minha mãe aperta a minha antes de eu sai pelo aquele corredor que eu não me lembrava que era tão grande assim .

Me sentei nas escadarias e fiquei olhando para uma árvore na lateral da igreja era aonde a senhora Figueira colocava a nós no dias de verão para nossas aulas de catequese.

- Nunca gostei muito de igreja as paredes sempre parecem que estavam olhado meus pecados.- Escutei uma voz falar um pouco a cima levantei a minha cabeça.

- Talvez elas realmente estivesse.-

- E talvez sim . Não achei que te viria nessas situação que estamos agora. - Se sentou ao meu lado.

- E nem eu . Você sabia que um corpo começar se decompor apenas quatro minutos após a morte ? - Olhei para ele.

- Não fazia ideia e não acho que deveria ter lido algo desse gênero. -

- Já te falei que não e meu pai para decidir o que devo ou não.-

- Tem toda razão. Você tá na merda Eduardo.-

- Obrigado por esclarecer isso Wallace eu realmente não podia chegar nessa conclusão sozinho.- Levantou um lado do lábios. E eu voltei a olhar para a árvore.- O que está fazendo aqui ?-

- A mãe do Gustavo chamou todos que estavam mais íntimo dele nesses últimos meses também.-

- O que quer dizer com isso?-

O Dono Do Morro ( Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora