capítulo 24

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Caio narrando.

Estávamos desda hora que saímos da   festa em total silêncio , eu continuava a dirigir e ele com a cabeça em costa da ao vidro da janela do carro por um momento achei que ele estava dormindo até que ele resolveu abrir a boca :

- Caio? - Olhei pra ele no famoso "rabo de olho ".

- Uh - Voltei a olha totalmente para frente .

- Para aonde estamos indo ?-

- Pra uma das minhas casas já disse .-

- Caio ,guri eu posso da bêbado mais ainda tenho um pouco do censo de direção e de espaço já saímos do morro faz tempo.- A cada minuto a fala dele estava mais enrolada , mais dava pra entender perfeitamente. - Então vou pergunta de novo aonde estamos indo ?-

Respirei fundo.

As ruas estávam bem cheias afinal e final de semana . E a galera que curti.

- Não vai me responde ? Sério?  Que maturidade de merda você tem!- Apertei mais o volante com força e continuei quieto.

- Caio para a droga desse carro agora .-

- Não. -

- Só vai fala isso não é?  Eu quero que você pare e quero agora .-

- Não. -

- É sério Caio para.-

- Já falei não. -

- Tá legal se eu vomita em cima de você eu não ligo mesmo. - Frei o carro na mesma hora não queria o carro com cheiro de vômito pelo resto do caminho .

Assim que parei no encostamento,  pensei só o Eduardo para me fazer para no meio da linha amarela.

Ele abriu a porta do carro e começou a vomita , olhei pra fora do pra vê se não nenhum veículo atrás e sai pra fica do lado dele .

- Droga ,eu tenho que aprende a beber. -

Encostei na lateral do carro.

- Isso você já sabe Eduardo só não aprendeu a hora de para .-

- Não to nem aí pra sua opinião.  Você é a última pessoa do mundo que pode me dá lição de moral. - Virei para ele enquanto ele  limpando a boca com a costa da mão.

- Que se foda. - Dei de ombros. - Acabou?  -

- Sim .-

- Então entrar na droga do carro. -

- Só se me disse aonde estamos indo .- Cruzou os braços.

- Eu te dei uma ordem Eduardo então entra na porra desse carro enquanto eu ainda estou pedido namoral.-

- Não sou um soldado muito menos um dos seus por isso não cumpro suas "ordens".- Fez aspas com os dedos.

- Se eu te força entra nesse carro pode conta que eu não vou se bonzinho então entra. -

- Não. - Sorriu

- Não? Você sabe que está bêbado certo? E que por esse motivo junto a outros só mais forte que você .- Fui me aproximando e peguei no braço dele - Então entra .- Levei pro banco e bati a porta .

- Sabe que isso aqui é sequestro não sabe ? - Entrei no carro .

- Me denuncie . Mas uma coisa pra minha ficha .-

- Você é um otário. -

- Não me provoca Eduardo. -

Ficamos em silêncio o resto do agora pequeno caminho assim que cheguei no prédio fui para o estacionamento.

O Dono Do Morro ( Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora