Um segredo e um adeus.

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Olá, pessoal! Espero que estejam bem e que estejam gostando de "SDA" tanto quanto eu estou gostando de escrever!
Vim fazer um pequeno pedido a vocês. Eu antes de postar os capítulos eu leio, mas não reviso com cuidado, devido a falta de tempo, então peço que se vocês encontrarem algum erro, seja de ortografia ou concordância, me avisem! Vocês são meus porta voz até eu ter tempo de revisar toda a história!
Muito obrigada e boa leitura!

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Eu ajudava Rakel a dobrar suas roupas em silêncio, esperando que em algum momento a garota puxasse assunto comigo, porém, eu duvidava que isso iria acontecer, já que via-se de longe que ela estava chateada.

Após eu terminar de fazer minha mala pequena, entrei no quarto de Rakel sem bater, do mesmo jeito que ela fazia comigo. Não pronunciei nenhuma palavra, apenas me sentei em sua cama e comecei a ajudá-la. 

O quarto de Rakel era bem diferente do meu. Ela o tinha decorado muito bem, tendo as paredes em um tom de rosa claro, uma enorme janela com vista para o céu nublado e uma séria obsessão por luas. Sem brincadeiras, até me assustava o tanto de luas que havia no quarto de Rakel. Elas iam de ursinhos fofos de pelúcia a enfeites daqueles que brilham no escuro, grudados no teto. Havia também uma coleção de esculturas e calendários.

Considerando o gosto de Rakel, aquilo tudo era muito estranho.

— Ei… - Chamei. 

— Hm? - Perguntou Rakel, continuando a dobrar sem ao menos me olhar.

— Desculpe, Kel. Eu não queria me descontrolar daquele jeito. - Falei. - Não queria ter brigado com Luana ou ter sido o estopim para sua saída do castelo de Anúbis. Eu realmente sinto muito. 

Rakel bufou, batendo a blusa que dobrava no colo.

— Você é totalmente selvagem, sabia?! Já pensou em fazer uma terapia?! - Perguntou. 

Eu ri.

— Acredite, eu já fiz. Porém poucos meses no castelo de Anúbis fizeram todos os meus 4 anos de terapia irem para o buraco. - Lamentei. Rakel sorriu mas eu fiquei séria. - E eu não sou selvagem!

— Você é, totalmente selvagem e maluca! - Xingou-me, rindo. 

Revirei os olhos, entendendo o braço, com o punho fechado.

— Amigas? - Indaguei. 

Rakel bateu os punhos comigo.

— Amigas. - Concordou. - Mas nunca mais ouse brigar comigo daquele jeito, sério. Eu juro que te mato se me deixar triste novamente! 

Abri um largo sorriso.

— Você não me mata… - Zombei. 

Rakel olhou-me séria.

— Não me desafie. - Ordenou.

Eu ri, continuando a ajudá-la, até que minha doce curiosidade falou mais alto.

— Hm… agora, Kel, me tire uma duvida. - Pedi. 

Rakel levantou a cabeça.

— O que? - Indagou.

— Por que você tem tantas luas no seu quarto? Quer dizer… que tipo de coleção é essa? - Perguntei. 

Rakel ficou pálida. Seus olhos brilharam e vi uma mágoa passar por eles. Tive medo que eu tivesse falado algo de errado e apressei-me a tentar arrumar a provável besteira que eu tinha feito.

— Olhe, se não quiser falar não precisa e...

— Ah isso? É só um hobbie. - Respondeu, sorrindo sem graça. 

Os seguidores de Anúbis. - Livro I. (✓) EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora