O pecado.

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Oi, pessoal! Espero que estejam bem!
Desculpem o atraso na postagem do capítulo, ia postar ele na quarta como de costume, porém, o arquivo foi corrompido e eu perdi ele inteiro. Fiquei um pouco desanimada e tentei reescrever, mas não deu tão certo como o primeiro então se ficou estranho ou com algum erro ortográfico me avisem por favor!
Prometo postar o próximo na data certa! Boa leitura!

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PRIMEIRA SEMANA.

- Natália! - Ouvi meu pai vociferar enquanto eu terminava de afivelar um peitoral de couro em mim.

O olhei exausta, pois era a centésima vez que ele repetia meu nome com incredulidade.

- Pai... já conversamos! - Falei, enquanto começava a alongar os braços, olhando sem muita emoção para o castelo de Hórus na minha frente.

- Você não pode voltar a treinar! - Protestou ele, olhando-me desesperado. - Está machucada ainda, isso vai te fazer mal!

Após a conversa com os Kane, mais que prontamente Hórus falou com os outros deuses do Brooklin e todos toparam em me treinar. Estávamos em Heliópolis e todos estavam ali um dia após a conversa em meu quarto acontecer. Enquanto eu me esticava, tentando me livrar de toda tensão e cansaço que ser jogada da escada com uma faca na barriga pudesse proporcionar, eu assistia Carter e Zia fazerem o mesmo em um canto, enquanto Sadie e Walt corriam um atrás do outro com Squeezes, jogando água para todos os lados. Os quatro chegaram a pouco tempo, junto com Rakel, Erick e Anúbis, vindos direto do mundo inferior. Anúbis cumpriu a promessa e deu asilo aos refugiados, apesar de sua cara, escondida em uma sombra longe de todos, mostrar que o deus não estava nem um pouco feliz com aquilo tudo.

O chacal me observava sem pudor, e a cada movimento brusco que eu fazia para me alongar eu conseguia ver suas orelhas tremendo e uma carranca de temor passar ligeiramente pelo seu rosto, como se eu fosse de vidro e pudesse quebrar. Eu sentia seus olhos em mim como pequenas agulhadas doloridas mas, como todas as vezes desde nosso incidente, eu as ignorava.

- Ainda está muito cedo para isso! - Meu pai continuou seu protesto.

- Pai, Apófis não vai esperar eu me recuperar. - Respondi.

Ele bufou alto, puxando-me pelo braço.

- Te deixo treinar se jurar para mim que não está com dor. - Retrucou.

Eu revirei os olhos, não respondendo. Era bem óbvio que eu estava com dor, mas eu já havia tomado minha decisão.

- Está tudo bem. - Prometi. - Eu vou ficar bem.

- Ah, Natália... - Começou, mas foi cortado com a chegada de Horús e Bastet.

O deus da guerra olhou para meu pai de lado, como se pudesse ler os pensamentos dele.

- Sabe que ela deve fazer isso.

- Por que são tão irresponsáveis com a minha criança? - Indagou meu pai, não como uma acusação e sim como uma lamentação. - Por que concordaram em fazer essa loucura? Vocês foram fazer uma visita para minha filha doente, não fazer um plano de guerra!

- Tio Rick! - Sadie se aproximou e meu pai tremeu.

Era normal que isso acontecesse com ele sempre que Sadie estivesse perto. Ela era bem parecida com a mãe, e para meu pai não parecia ser legal relembrar a irmã morta, pelo menos não naquele momento.

- Vamos cuidar dela! - Sadie sorriu para mim.

- Vamos sim! - Jurou Carter do outro lado do campo.

- Eu... não me sinto nem um pouco mais feliz com isso. - Retrucou meu pai.

Os seguidores de Anúbis. - Livro I. (✓) EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora