Prisioneiro do Rei 👑 Jikook [ABO]

12 - Libidinoso 🔞

Swim - Chase Atlantic

AVISO: Contém sexo explícito (ménage a tróis) e incesto. Não é recomendado ler em público.

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Libidinoso. 

Trata-se de alguém que tem desejos sexuais constantes e intensos; devasso, sensual, voluptuoso. Pode também caracterizar algo relativo ao apetite e/ou prazer sexual.

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JEON TAEHYUNG

Horas antes

"Ah, apesar de amar o que outros abominam, com os outros tu não deves abominar o meu estado; se a tua falta de valor despertou o amor em mim, mais digno eu, de ser de ti amado."

- William Shakespeare

Fecho o Soneto 150, um dos meus favoritos em comum com o herdeiro, sentindo a garganta arder pelo grito de raiva reverberando pelas minhas cordas vocais áridas. Jeon Jungkook, como pôde ter fugido do castelo com Park Jimin e me deixado sozinho sem Neutralizantes para o jantar do último dia de cio? — justamente o mais forte de todos. Eu deveria ter imaginado que ter lealdade ao meu irmão não garantiria reciprocidade. 

Desde que nossa mãe partiu rumo ao paraíso, nossa relação passara a tornar-se algo deveras mais próximo do ódio e desprezo que do amor fraternal e laço de forte amizade e cumplicidade dos quais desfrutávamos na infância. Venho guardando rancor de Jungkook por anos a fio. 

Todavia, a visão de que ele pudesse mudar teve como consequência a minha mudança de atitude — mesmo que só por algumas hora. Minha esperança é que Jimin o salve de permanecer sendo o monstro que ele se tornou e apenas o deslumbre dessa alternativa promissora foi o suficiente para me fazer querer ajudá-lo de alguma forma. 

Então, aderi escutas às minhas roupa durante o jantar para que Jungkook ficasse a par do que estava sendo dito em sua ausência, pondo a minha própria pele em risco caso Jeon Jongsu — o rei, o louco a quem tenho vergonha de chamar de pai — descobrisse e me punisse seriamente. 

Para quê? Para ele ir embora? E levar todos os Neutralizantes que Seokjin deixou para nós dois? É a décima segunda vez que tento ligar para seu celular hoje. E são apenas 13:30 horas. No café da manhã, Kim Seori perguntou se eu havia visto meu irmão e seu companheiro, alegando que ambos os quartos encontravam-se vazios. 

O quarto de Jimin não estava trancado, então entrei facilmente. As roupas permaneciam nos mesmos lugares, o cômodo estava organizado como de costume, mas algo estava diferente. Conhecendo a falta de experiência do mais velho com aparelhos eletrônicos, o fato de seu celular não estar abandonado sobre a cômoda — como sempre — era a prova que eu precisava para concluir sobre a fuga dos dois. 

O quarto do príncipe cujo DNA compartilho também não estava trancado, como se o garoto estivesse diretamente afrontando o rei ao sair do castelo e não dificultar a notícia de se espalhar pelo mesmo. Uma bagunça crescente havia ali: roupas espalhadas pelo chão, cobertores amassados, botas de equitação por todos os lados. O celular, no entanto, havia sido levado por ele, assim como a maleta do médico Kim Seokjin.