Capítulo 18 - Sedução, frenesi...

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MEUS AMORES EU EDITEI O CAPÍTULO 18. ACRESCENTEI ALGUNS DETALHES IMPORTANTES PARA DAR MAIS EMOÇÃO E FAZER MAIS SENTIDO EM CONTINUIDADE À TRAMA.

POR FAVOR NÃO DEIXEM DE ME MANDAR SEUS COMENTÁRIOS E DIZER O QUE ESTÃO ACHANDO, POIS A OPINIÃO DE VOCÊS É MUITO IMPORTANTE.

BEIJÃO NO CORAÇÃO DE TODOS!!!!

by Marina Leão

Todos os presentes estavam ali olhando, esperando ansiosamente as duas dançarem. A imprensa com as câmeras posicionadas e como diz o ditado o que não tem remédio, remediado está.

As duas estavam posicionadas uma de frente para outra. Ao ouvirem os primeiros acordes, Katarina sussurra aos ouvidos de Christina:

-Me conduza Christina! – sussurrou em seu ouvido - Apenas me conduza.


Christina aproveitou a oportunidade e não deixaria Katarina escapar de seus braços por nada. Aproximou-se e pode sentir aquele corpo que ela tanto desejava. A puxou pelas costas para que seus corpos ficassem colados e juntas deslizaram pelo salão. Em nenhum momento perderam o contato visual, era um olhar carregado de paixão e desejo, pareciam estar em transe. As pernas trançavam e se entrelaçavam umas nas outras, as mãos passeando soltas pelas costas, cintura, pelo pescoço, despertando as mais libidinosas sensações.

Aquele contato tão íntimo o coração de Katarina pulsar mais forte, seu corpo todo tremer, as pupilas se dilatando assim como as narinas, evidenciando sua respiração descompassada. Mordeu o canto dos lábios, passando discretamente a língua por eles, em seguida, o que fez com que Christina sentisse fisgadas em seu ventre, seu ponto mais íntimo latejar, a umidade crescente entre as pernas, denotando um tesão incontrolável, insuportável...

No momento mais esperado, no ponto alto da música num impulso Christina levanta Katarina do chão que se surpreende, e se entrega ainda mais àquela dança, enquanto a outra a rodopia como parecesse não sentir seu peso. Ao final fora descendo sua partner lentamente, ela deslizava pelo seu corpo até seus pés tocarem um a um o chão e lentamente se separam, andando de costas, de frente uma para outra, parecendo despertar quando foram ovacionadas pelos presentes.

-Depois de um show desses quem é que se atreve a dançar? – brincou Edu, abraçando Christina.

-Ka-ta-ri-naaaa! Guria, vocês estavam simplesmente maravilhosas! – dizia Camila estupefata. Ninguém piscou um segundo só para vê-las dançar. E os fotógrafos então, todos os flashs estavam voltados para vocês.

A última frase retinia na cabeça das duas.

Qual seria a manchete sensacionalista depois disso?

Será que as colocariam na mídia como um "casal"?

Elas estavam muito longe desse status quo, mesmo parecendo óbvio o quanto queriam uma a outra, nenhuma estava disposta a dar o braço a torcer de fato, cada qual por seus motivos; Katarina por orgulho, afinal Christina se acovardou quando estavam sozinhas à beira do rio, na iminência de fazer amor além de ter sido clara em relação aos seus medos e seu medo maior era justamente aceitar de uma vez por todas que estava perdidamente apaixonada pela garota a quem tanto desdenhou, pelo fato desta ser tão diferente de todas as pessoas que passaram pela sua vida.

Passada aquela sensação de euforia pós dança Katarina caminhou em direção à área externa do salão. Precisava respirar, sentia-se sufocada em meio aquele turbilhão de sensações. Christina não estava diferente mas ao contrário dela bebeu um pouco além da conta e temendo uma situação desagradável Milla e Eliz que observavam tudo, discretamente a levaram do salão para que pudesse tomar um banho frio e uma xícara de café forte.

A princípio ela relutou, não queria aceitar os cuidados das amigas, mas depois entendeu que elas tinham razão e que o melhor a fazer era dormir já que não tinha mais condições de continuar naquela festa, não pela bebedeira e sim porque não conseguiria encarar Katarina e toda a imprensa que certamente estava de olhos atentos e flashs ligados.

A mais nova, quando voltou ao salão percebera que Christina já não estava mais ali. Minutos depois encontrou Milla e não exitou em perguntar e claro, com uma grande dose de ironia, afinal não convinha evidenciar sua preocupação.

-Pelo jeito a senhora Tolini não aguentou uma simples dança e precisou se recolher!

-A Chris bebeu um pouquinho além da conta e então a Eliz e eu achamos por bem leva-la para sua suíte. E você onde estava? Também sumiu do salão logo após a dança. Fugindo de alguma coisa, ou melhor dizendo, de alguém?

-Não seja boba Milla, não sou mulher de fugir de nada nem de ninguém. Fui apenas me refrescar, respirar ar puro, só isso.

-Sei e vocês duas vão ficar nesse morde e assopra até quando? Meu Deus do céu, está na cara o quanto se gostam, todo mundo já percebeu e só as duas teimosas insistem em negar o óbvio!

-Millinha minha flor, vamos dançar vem, eu não resisto a um bom axé! – disfarçou puxando a amiga para o meio da pista de dança.

Após aquela festa a relação entre elas não melhorou, pelo contrário, não perdiam uma oportunidade de se atacarem, de se agredirem. Parecia que aquela era a única forma de dizer o quanto se gostavam.

O café da manhã seguia tranquilo, todos em perfeita harmonia, conversando sobre a pauta de gravações para os próximos dias, num clima alegre e descontraído. Mesmo dialogando sobre algo importante não perdiam a oportunidade de brincarem uns com os outros. Riram da cara de Edu que havia acordado com olhos de ressaca por ter bebido tanto wisk na noite anterior, a sua sorte é que a gravação de suas cenas aconteceria no período da tarde mas ele não foi o único que enfiou o pé na jaca, Wagner e Paulo não ficaram atrás. Katarina lembrou-se que em um momento da festa um anônimo não tirara os olhos de Eliz e não perdeu tempo em investir em sua amiga. Todos riram pelo desconforto dela ante aquela figura tão esquisita. Era um sujeito baixinho, com um bigode que se assemelhava ao de Chaplin. Tinha os olhos levemente caídos, um andar trôpego, os cabelos todos para trás besuntado em gel de cabelo e um timbre de voz tão caricato.

-Eu ouvi dizer que o seu pretendente é um grande empresário, um dos maiores tubarões no ramo hoteleiro! – enfatizou Milla – Então amiga, ouso dizer que você teve aos seus pés um partidão e tanto.

Diante do comentário de Milla, Katarina não perdeu tempo e imitou o sujeito baixinho, andando ajoelhada fazendo um olhar caído, fazendo biquinhos engraçados como se fosse beijá-la, apenas para provocar Eliz, que fingiu ter ficado brava, dando tapinhas em suas costas até todos serem surpreendidos pelo comentário de Christina.

-Acho tão desagradável e infantil ficar imitando os outros, principalmente para zombar de uma amiga!

Katarina travou os dentes e não se atreveu a olhar para ela já que estava de costas, de frente para Eliz. Contou até um milhão para não responder tamanha ofensa.

-Imagina Chris, relaxa, tá tudo bem. Todos nós estamos brincando e eu não fiquei nem um pouco ofendida com a brincadeira da Kat. Você me parece um tanto tensa.

Colocando o seu melhor sorriso no rosto, Katarina se levantou calmamente, colocou suco de maracujá em um copo e o ofereceu para Christina.

-Isso é para você, quem sabe esse suco não ajuda a melhorar esse seu "bom humor", não é mesmo bebê!

-O que vai melhorar o meu humor é ficar bem longe de você - sussurrou prostrando-se em pé, segurando fortemente o braço da mais nova que lhe sorria com ironia, os lábios entreabertos.

Ela saiu, deixando todos atônitos e não faltaram cochichos mediante a cena que presenciaram. Milla e Eliz puxaram um assunto totalmente aleatório, a fim de desfocar os demais daquele clima tenso e principalmente para poupar Katarina.

Paixão nos BastidoresOnde histórias criam vida. Descubra agora