Reencontro e Ciúmes

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Capitulo Revisado


Diogo

Após sair do trabalho conduzi até á morada de André, e o que o Francisco disse ainda ecoava na minha mente, mesmo que eu tivesse algo com a Jéssica porque isso iria incomodar o André ele era heterossexual, e até namorava, que eu saiba nós somos só amigos, quer dizer eu ainda mal o conheço, mas quero ser.

No entanto e se ele quiser mais do que amizade, não é que tenha nada contra os gays, quer dizer nunca vi nenhum apesar de desconfiar de um dos meus colegas, mas e se ele fosse importar-me-ia?

Estava divagando bastante e colocando questões que eu nem sabia responder direito, quando cheguei ainda pensei que talvez fosse melhor ir embora, mas acabei por entender que era uma parvoíce então saí do carro dirigi me a porta e bati.

Fui surpreendido pelo André só de toalha com o corpo ainda pingando.

André- Diogo, a a a o que fazes aqui?

Diogo- Se o Maomé não vai á montanha, a montanha vem até ele, bem vais convidar-me a entrar ou não?

André- Sim, desculpa entra fica á vontade vou só trocar-me.

Entrei e fiquei observando tudo a volta antes de sentar-me no sofá num instante ele estava de volta.

André- Como encontraste-me?

Diogo- O teu médico deu me a morada, porque não procuraste-me?

André- Eu ia, só que acabei por ter coisas para resolver e o tempo acabou por ficar curto e além disso como não apareceste mais no hospital eu pensei que nem quisesses conversar mais, nem manter uma amizade, e não queria parecer que estivesse a perseguir-te.

Sem pensar peguei na mão dele e vendo o seu rosto de espanto rapidamente retirei e levantei me do sofá, porque estava tão nervoso.

Diogo- Eu quis, mas tive problemas com o trabalho e com a minha filha e quando fui tu já tinhas partido.

André- Mas enfim já passou não há problema estamos aqui agora e podemos ser amigos.

Diogo- Sim, e agora tenho um pouco mais de tempo, arranjei uma ama para a minha filha inclusive foi ela que tu viste no dia que tentaste ir visitar-me ao quartel.



André

Eu ia matar o Francisco, ele falava de mais, dando informações desnecessárias.

Tentei disfarçar o meu pânico ia responder, mas ele logo me interrompeu.

Diogo- Porque desististe, quando nos viste juntos?

André- Não foi por vos ver juntos se é isso que pensas, bem eu lembrei que tinha uma entrevista de trabalho.

Não sabia se ele havia acreditado, pelo menos não insistiu mais nesse assunto.

Diogo- Então e conta-me que mudança repentina foi essa pensei que voltasses para a tua casa, e já te lembraste de algo?

André- Aquela pequena cidade não tinha nada a ver comigo, eu quis recomeçar e achei que aqui era o sítio ideal.

Diogo- E a tua noiva veio junto?

André- Não, eu meio que terminei com ela quer dizer fugi sem dizer para onde vinha ela é um pouco louca e obsessiva, de verdade não aguentei.

Diogo- Entendo, e essa casa é de quem é tua?

André- Não é do Francisco, ele emprestou me enquanto eu ajeito-me e tento encontrar algum trabalho.

Alma GêmeaOnde histórias criam vida. Descubra agora