Capítulo 17

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•••SUMMER•••



Quando Ash me abandonou para ficar numa conversa com seus colegas médicos, a última coisa que imaginei foi me ver trancada num escritório com o homem que há dias eu queria longe de mim. Como isso está a acontecer? Diria que não sei e elaboraria uma mentira de seguida, mas eu sei perfeitamente como isso está acontecer. Eu quero estar aqui, eu preciso estar aqui. Vê-lo de longe em boa parte da noite não foi fácil. Denver passeava pelo salão, cumprimentando pessoas e eu o assisti apreciando sua beleza e o jeito gentil com o qual trata todos, além de claro, suas passadas rápidas pelos cabelos, dessarrumando-os, e suas mãos nos bolsos da calça acentuando seus músculos.

Estes últimos detalhes, me fizeram esfregar as pernas mais vezes do que fiz em qualquer outro momento da minha vida. Eu estava comendo-o com meus olhos e fantasiando com minha mente. E foi algo bom, uma distracção boa de toda a agitação até ele se aproximar de mim. Quando ele veio até mim, e quando ele me disse aquilo sobre sua ex eu vi a oportunidade certa de atacar e saciar minhas fantasias.

Não foi tudo uma farsa. Isto não é uma farsa. Eu quero estar próxima a ele, sentir seu perfume, tocar sua pele e beijar sua boca. E estou fazendo isso. Porém, não é suficiente. Eu preciso senti-lo dentro de mim para parar de imaginar sobre sexo com ele e para começar a me masturbar em paz sem peso de consciência por tê-lo como objecto do meu prazer. Sim, assumo, me sinto terrivelmente atraída por ele. E céus, quem não sentiria? Denver é homem e eu sou uma mulher viva, com olhos bem saudáveis vendo exactamente o tipo que ele é. Lindo, gentil, com um sorriso que me abala desde que o conheci. E com o corpo malhado.

Afasto-o um pouco para apreciar seu biótipo físico. Mordo o lábio inferior fascinada e passo a mão em seu abdômen. Me pergunto quantos anos ele deve ter para manter esse físico truncado. É notório que ele pega pesado com os exercícios e céus, que continue assim. Puxo-o de volta e capturo seus lábios. Seu beijo tem sabor de champangne e eu gosto. Gosto quando sua língua se enrosca a minha e toda a tensão do meu corpo desagua no meio das minhas pernas. Meu sexo pulsa em antecipação e eu deixo que Denver me vire para me ajudar a tirar o vestido. Fico de costas e o abrir o zíper é aberto com calma, sinto seus dedos macios trilhando cada pedaço da minha pele e abro a boca tentando respirar normalmente. É impossível. Quando a peça cai sob meus pés, ele toma meus cabelos para trás e dá aquela lambida em meu pescoço que termina no lóbulo da minha orelha com uma mordida. O gesto me arrepia e eu recuo encostando minha bunda nele.

Péssimo movimento. Eu sinto sua excitação e isso me deixa mais ansiosa. Ele está duro, bastante, e eu quero aproveitar isso antes que alguém nos interrompa. Afinal, apesar de parecer que não existe ninguém mais além de nós, no salão ao lado uma exposição desabrocha com centenas de pessoas.

— Não podemos fazer isso desse jeito. — As palavras se embrulham com meus pensamentos libidinosos e só quando ele me pergunta, é que percebo que não falei do jeito que pensei.

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