Capítulo 6

2.7K 192 73
                                    


Não demorou muito para que ele tentasse algo mais quente comigo. Depois de encarar minha boca por muito tempo, ele pousou a mão direita sobre meu joelho esquerdo. Eu fingi que não percebia. A verdade é que eu não tinha certeza se deveria ir para a cama com ele.

Eu queria ir para a cama com ele! Eu só não sabia se deveria fazê-lo. Ele tinha aquela cara de bad boy, do tipo que demonstra emoção somente até o nível que precisa para te ter na cama. Ele sorria nos momentos certos, ria nos momentos certos e me encarava nos momentos certos. Tudo isso mexia comigo.

A mão dele continuava no meu joelho. Ele continuava a me encarar. Eu me sentia perdida e com medo de me entregar a ele. Por fim, eu perguntei:

– Qual é o seu nome?

– Marcelo Bluewater.

– Que nome lindo.

– Obrigado. Você também é linda.

– Eu estava falando do seu nome. Não do seu corpo. – eu disse, um pouco embaraçada.

– Bom, eu sei. Mas eu estou falando do seu corpo.

Eu dei uma risada. Droga, pensei. Estou fazendo o que ele quer. Estou ficando nervosa e vulnerável. Controle-se, Amanda!

– Bom, obrigada...

Ele continuou a falar:

– E o que você acha do meu?

– Do seu o quê?

– Do meu corpo... – a mão dele saiu de meu joelho e trouxe minha mão para a calça dele. Eu podia sentir o calor daquela mão. Eu podia sentir cada vez mais que ele me queria. Então, eu pensei, talvez seja melhor sair daqui agora...

– Eu acho que seu corpo é muito bonito, Marcelo. – eu disse, com um tom de indiferença muito mal feito.

– Qual é a parte de que você mais gosta? – nesse momento, a mão direita voltou para a minha perna. Pousaram muito perto do meu sexo. Eu podia me sentir pulsando por dentro, esperando por ele. Àquela altura, eu já estava muito úmida.

Eu queria dizer a ele que eu desejava aqueles braços torneados mais do que tudo. Eu queria gritar que eu adoraria transar abraçada com ele, sentindo-o me apertar até que ele gozasse.

Mas... Eu ainda tinha medo. Há muito tempo eu não transava. Na verdade, eu me deitava com nenhum homem há quase um ano, desde meu último namorado.

Ele me olhou em silêncio, enquanto eu pensava.

– Não sei – eu disse.

– Talvez eu possa ajudar. – ele disse, pegando minha mão e me fazendo sentir o volume de seu pênis por cima da calça.

Meu Mestre Cheio de Segredos (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora