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— Bom dia, Lauren! Como foi sua noite, dormiu bem? Soube que teve muitas emoções para um dia só. — A voz de Teresa preencheu o quarto com um tom animado enquanto ela abria as cortinas, deixando a luz suave da manhã invadir o ambiente. O brilho iluminou os móveis antigos e a cama vazia ao meu lado. Procurei por Anthony instintivamente, mas ele não estava em canto algum.
— Ele não está. Saiu bem cedo com Amélia — Teresa comentou casualmente, como se pudesse ler meus pensamentos. — Então pensei em passarmos o dia juntas e nos conhecermos melhor. Joanne, por favor.
Nesse momento, uma mulher alta e esguia entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã em mãos. A bandeja, elegantemente simples, era feita de madeira escura e polida, com uma moldura delicada nas bordas. Os pés dobráveis, trabalhados em ferro fino, davam a aparência de uma mesinha de café que poderia ser facilmente posicionada ao lado da cama. Quando Joanne a abriu e a colocou suavemente sobre minhas pernas, ela se assentou com estabilidade e graça.
Sobre a bandeja, um bule de porcelana branca com detalhes dourados estava ladeado por uma pequena xícara combinando. Um prato com pães e frutas frescas completava o cenário, e o cheiro do café recém-passado subiu imediatamente, envolvendo-me com uma sensação reconfortante, apesar da leve inquietação que pairava no quarto vazio.
— Obrigada. — Agradeci. A mulher assentiu com um sorriso acolhedor e se retirou do quarto. Enchi a xícara de café e comecei a refeição.
— Ah, que dia lindo lá fora! — Teresa comentou enquanto se virava para admirar a vista pela janela. — O céu está sem uma única nuvem. Pensei em aproveitar o clima, e como você terá o dia livre, bem… vai ser agradável.
— Você gosta de cavalos, Lauren? Já montou alguma vez? — Questionou, virando-se para mim com um sorriso acolhedor, os olhos brilhando com entusiasmo. Fui pega de surpresa pela pergunta. Cavalos? A ideia me parecia tão distante da minha realidade.
— Na verdade... nunca montei. — Admiti, hesitante, sentindo uma ponta de nervosismo. — Nunca tive a chance de cavalgar. — Teresa riu suavemente, um som leve e sem julgamento.
— Então vai adorar! — Ela exclamou, como se a ideia de eu não ter montado um cavalo fosse apenas um detalhe a ser corrigido. — Vamos arrumar um cavalo bem tranquilo para você. Prometo que será uma experiência maravilhosa. Nada como sentir o vento no rosto enquanto você se conecta com o animal... é libertador.
Eu tentei imaginar a cena, mas não consegui evitar o leve aperto no peito. A perspectiva de algo tão novo me deixou um tanto ansiosa, mas o entusiasmo de Teresa era contagiante.
