Capítulo 4

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Capítulo 4

Quando as aulas acabaram, fui para casa, sozinha pois a Marcela disse que tinha que sair com a mãe, nós somos muito diferentes, uma da outra, ela é super extrovertida, conversa com todos e adora sair para qualquer lugar, e eu sou o oposto disso, mas no geral, somos muito próximas.
Cheguei em casa, almocei, dormi por uma hora e já estava me preparando para ir ao parque.
Coloquei uma blusa ciganinha e uma jardineira, e um tênis all star. Deixei meu cabelo com as pontas onduladas, e segui até o local que havíamos combinado.
Sentei em um banco para esperá-lo.
O tempo passava e ele não aparecia, olhei no celular e já havia passado meia hora. Ainda por cima, ele não era pontual?
Quando eu já estava desistindo e indo embora, ele chega.
- Oie, desculpa a demora, tive uns imprevistos. - Ele senta.
- Podia ter me avisado né - Digo em tom bravo.
- Você não me deu seu número - Ele pisca - Se achava o galanteador, que conquistava todas. - Então, vamos começar?
- Sim, eu já separei algumas coisas que eu pesquisei em casa - Mostrei para ele, o meu notebook com os slides feitos. Eu já tinha preparado bastante coisa.
- Nossa, você é muito rápida. - Eu sorri. Sempre fui de querer adiantar os meus trabalhos para não deixar tudo para cima da hora. Muito certinha da minha parte? Provavelmente.

Pov Ucker

Eu estava lá sentado com essa garota que falava com propriedade sobre toda a matéria do nosso trabalho. Como ela podia ser tão inteligente? Falava com a maior facilidade do mundo. Eu só conseguia admirar o seu rosto, a cada gesto que sua boca fazia para gesticular mais uma frase.
- E os Estados Unidos era a maior potência capitalista... - Ela interrompe a fala e observa-me. - Tá prestando atenção em mim? - Sai do transe em que eu estava, e voltei os olhos para o livro.
- Estou sim, claro, só fiquei impressionado com a sua inteligência - Sorri de canto. Não costumav elogiar uma garota desse jeito, nem parecia o Ucker de sempre.
- Obrigada, mas você entendeu?
- Claro, com uma professora dessas - Sorri para ela e toquei em seus cabelos. Ela ficou envergonhada, estava mais vermelha que seus cabelos, que por sinal, eram lindos.
- Se você já entendeu a sua parte, podemos ir. - Ela começa a guardar as coisas.
- Calma, pra que a pressa? Vamos tomar um sorvete, o que acha?
- Tudo bem. - Ela pega a mochila e seguimos em direção a sorveteria.

Meu melhor acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora