Capítulo 53

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Pov Dulce

No seguinte, Annie estava animada com o bilhete que supostamente o Poncho tinha enviado.

- O que será que ele quer? - Annie pergunta.
- Não sei, amiga. Talvez queria que vocês conversem pra ficar de boa.
- Não quero ser iludida por ninguém, eu não preciso disso.
- Não acho que ele faria isso - May diz.
- May, você acha que o Ucker e o Poncho são dois anjos, por conhecem eles há muito tempo, mas nós sabemos que isso não é verdade.
- Annie! - may fala - não fala assim. Você só conhece eles há um ano.
- Tempo suficiente para ver o quanto eles não prestam! - fala irritada.

Permaneci em silêncio. Essa era a fama dele? Todo mundo pensava isso?

- Desculpa, Dul. Eu não devia ter falado dessa maneira.
- Não tem problema.
- Coisas do passado não devem ser levado tanto em conta... vou na cantina pegar alguma coisa para comer - Andei em direção a esquina.

Eu queria saber mais sobre o passado do Ucker, por mais que isso talvez me magoasse e que também não era algo que eu devesse me importar, eu não gostava de ver o quanto as pessoas falavam dele, e eu não saber do que aconteceu.

Comprei um pão de queijo e fui até o jardim. Coloquei um fone no ouvido e comecei a cantar uma música.
Senti alguém se aproximar, olhei para trás. Era o Bruno.

- Oie... atrapalho? - ele diz, todo tímido.
- Oie, claro que não. Senta aqui. - aponto para o meu lado.
- Tá bom - ele senta - Está tudo bem? Está com uma carinha triste.
- Tá sim, só estou cansada - menti.
- Que bom então... eu fiquei feliz com o nosso trabalho, fomos muito bem.
- Eu também, e obrigada, você me trouxe uma segurança incrível.
- Sério? Nossa, fiquei feliz em ouvir isso - ele sorriu.

Vimos o Ucker e os outros meninos jogarem futebol, mas algumas vezes acabavam brigando e se batendo.

- As vezes, eles são muito infantis - ele revira os olhos.
- É por isso que você não se aproxima deles? - ok, achei extremamente evasivo eu ter perguntado isso, mas foi em um impulso.
- Talvez, eles não fazem o meu estilo.
- Mas amizade que existam diferenças é tão bom, ser igual enche o saco.
- Tem razão, mas é bom ter amigos que sejam diferentes, não babacas - fechei a cara - desculpa, sei que você namora o Christopher, não era a minha intenção te magoar.

Meu melhor acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora