CAPÍTULO 18

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Eu esqueci de colocar foto do Kael nos personagens kkkk Então aqui está.

MATTHEW ANDRADE

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MATTHEW ANDRADE

O filme não demorou muito. Eu estava distraído, pois realmente me considerava um fanático por filmes de terror, e acabava por ficar rindo de certas cenas, que pareciam ou muito bizarras, ou muito burras.

Só se deve temer aos vivos, não aos mortos.

Estranhei o fato de que Amare estava quieto, pois quando iniciamos o filme, ele não parava de gritar, o que era realmente engraçado.

Olho para ele, vendo que ele estava dormindo, abraçando minha cintura e a cabeça apoiada em meu peito, com as pernas dobradas para não ficar com frio, já que minha casa tinha ar-condicionado. Gosto de viver em um iglu, então sempre deixo a temperatura no mínimo.

Desligo a televisão, pegando Amare nos braços com cuidado para não acordá-lo. Não sei se deveria levá-lo para meu quarto, mas era isso ou o sofá, já que os demais quartos estão ocupados com o meu irmão, a Michelle e o Granada.

Estou ciente de que com Amare eu precisava tratá-lo diferente. Ele não era como as outras que me envolvo. Ele é certinho e inocente. Não sabe bem como funciona a parada da relação. Para falar a verdade, nem mesmo eu sei ao certo, já que vivo de momentos, não de seriedade.

O deito em minha cama, o cobrindo com o edredom e me deitando ao seu lado, abraçando sua cintura e o trazendo para perto de mim. Ele se remexeu, bocejando e se virando na cama, deitando em meu peito.

Sorri, passando a mão em seus cabelos, que tinham uma maciez incrível, além de um perfume gostoso. Mas lembrar que ele era filho do homem que mais odeio no mundo era como ser atingido da forma mais dolorosa possível, porque mesmo minha intuição dizendo que esse garoto tinha algo nisso, eu me aproximei da mesma forma, começando com a brincadeira dos hambúrgueres e depois as mensagens diárias, e agora ele já estava em minha casa, vendo filmes e dormindo em minha cama.

Essa coisa entre nós, seja lá como devo chamar, está me assustando profundamente.

. . . .

No dia seguinte, acordei primeiro que Amare. O garoto parecia ter realmente um sono pesado, pois nem se mexeu a noite toda.

Me levanto, tomando um banho rápido e fazendo minha higiene matinal. Escovo meus dentes e desço para a cozinha, vendo Michelle chorando, o que me deixou preocupado.

— Mi, o que houve? — Questiono e ela me abraça fortemente. Agora não sei dizer se ela estava chorando ou rindo.

— Eu vou desfilar, Matthew!!! Eu vou ser modelo! — Exclamou, sorrindo largamente em meio às lágrimas.

— Como é?! Quando? Onde? — Questiono, com espanto.

— Na empresa onde trabalho. Ainda estamos terminando a coleção da minha chefe, e a próxima coleção a ser lançada será a minha! Você acredita nisso?! — Exclamou, eufórica. Sorri, impressionado e orgulhoso.

— Nossa... Isso é incrível, Michelle. Meus parabéns, maninha. Estou orgulhoso de você. — Falo, sincero. Ela me abraçou novamente.

— A Mel ia amar isso... — Comentou, baixinho. Suspiro, a afastando.

— É... ia. — Falo, lembrando do que aqueles desgraçados fizeram à minha irmã, mais um motivo para eu acabar com Eduard.

— Pai, estou com fome! — Kael falou, entrando na cozinha, cambaleando de sono e coçando os olhinhos. Sorri, o pegando nos braços e beijando seu rosto.

— Já escovou os dentes? — Questiono e ele assentiu, se agarrando em meu pescoço e deitando a cabeça em meu ombro. Ele sempre fazia isso. Acordava cedo e dormia de novo em meus braços até a hora de tomar café e ir para a escola.

— Aii... borrei toda a maquiagem com a notícia. — Michelle comentou, pegando um guardanapo de papel e enxugando suas lágrimas e a maquiagem borrada. — Quem estava aqui ontem? Ouvi vozes e gritos. — Michelle comentou, o que me fez lembrar que Amare ainda estava no meu quarto.

— Logo você vai saber. — Falo e ela me olha confusa.

— Se for aquela puta da Jaqueline eu tiro ela daqui arrastada pelos cabelos, Matthew! — Ameaçou, o que me fez ri.

— Vamos tomar café logo. Ei, meu amor, acorda. — Falo, chamando baixinho por Kael, que já estava adormecido em meus braços, como já imaginei que aconteceria.

— Hmm... — Balbuciou, sonolento.

— Matthew...? — Olho para trás, vendo Amare entrando na cozinha. Michelle me encarou, sorrindo maliciosa ao descobrir finalmente quem estava comigo ontem.

— Ei, chega aí. — Chamo, vendo ele sorri envergonhado para Michelle.

— Bom dia... — Murmurou, e logo olhou para Kael. — Ei, pequeno. Tudo bem? — Kael acordou rapidamente, olhando sorridente para Amare.

— Tio Ame! — Exclamou, estendendo os braços para ele, que logo sorriu, o pegando nos braços.

— Oi, bebê.

— Vai voltar para a escolinha? — Questionou, e Amare sorriu, assentindo.

— Vou sim, amor. Sexta estaremos juntos em mais uma aula divertida! — Brincou e Kael comemorou, animado.

— Bom, eu vou trabalhar. Bom dia para vocês. — Michelle falou, pegando a bolsa, beijando meu rosto e o de Kael, sorrindo amigável para Amare e saindo de casa.

— Ora, temos visita? — Granada apareceu na cozinha, para a tristeza da minha paz.

— Olá, senhor... — Amare cumprimentou, envergonhado.

— Pode me chamar de Granada, rapaz. E você deve ser o famoso Amare, não é? Meu filho fala muito de você. — Falou e eu o encaro desacreditado. Desde quando?!!

— Não falo não! — Falo e ele entra na minha frente, pousando a mão no ombro de Amare.

— Cala a boca. — Resmungou para mim, levando Amare até a mesa. — Então, querido... conhece o meu filho há quanto tempo? Quero saber de tudo. — Ditou, o que me fez revirar os olhos.

Eu mereço!

TENTACION - O dono do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora