CAPÍTULO 17

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AMARE BETTENCOURT

— Já liguei para o tio Eduard e disse que você iria dormir aqui. Agora, o que você vai vestir? — Paula questionou, vasculhando seu closet, já que tínhamos gostos parecidos, ou quase, pois ela tinha mais roupas pretas que qualquer outro ser humano.

— Algo simples, Paulinha. Vamos comer pizza e ver filmes. Nada demais. — Falo, e logo Paula coloca a cabeça para fora do closet, me encarando como se eu tivesse dito a maior idiotice do mundo. — O que foi?

— Amor... você... já... se lavou? — Questionou, meio sem jeito, o que me fez juntar as sobrancelhas, confuso.

— Claro, né?! Não sou porco, Paulinha! Tomei banho antes de vir para cá. — Falo e ela bate a palma da mão na testa.

— Não, Amare. Ai, eu estou querendo saber se você lavou essa bunda, anjo. Daquele jeito, entende? — Arregalo os olhos ao entender o que ela estava querendo dizer.

— Sou higiênico por natureza, mas eu já disse que só vou comer pizza e ver filmes. Nada mais. — Paula riu, ajeitando seus óculos. Ela tinha mania de fazer isso.

— Amor, você vai para a casa de um traficante, e ainda acredita que só vão comer pizza e ver filmes?! Me poupe, Amare! Eu que nunca transei entendo dessas coisas. — Ditou, o que me deixou com receio.

— É... é melhor eu desmarcar então, né? — Questiono, nervoso.

— Nada disso! Vai lá. E se não estiver pronto, deixe isso bem claro para ele. E se aquele brutamontes te machucar ou te forçar a algo, me diga e eu acabo com a raça daquele macho! — Exclamou, tão convicta que fiquei até com medo.

— Ele não vai me machucar, Paulinha. — Falo, sorrindo.

— Bom mesmo! E só estou te ajudando nisso porque não aguento mais ter um amigo virgem. Já basta eu! Anda, vamos procurar algo para você vestir.


. . . .

Me olho no espelho, gostando do resultado, que passamos horas para escolher.

— O táxi já está te esperando

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— O táxi já está te esperando. Se cuida, maninho. — Paula falou, e eu sorri, a abraçando.

— Obrigado, Paulinha. Já vou indo. — Falo, saindo da casa dela e entrando no táxi que me esperava.

— Para aonde, senhor? — O homem questionou.

— Morro do alemão, por favor. — Falo e ele me olha assustado.

TENTACION - O dono do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora