CAPÍTULO 51

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AMARE BETTENCOURT

— Ok... deixa eu ver se eu entendi... Você é um CEO de uma empresa milionária de entretenimento internacional, mas decidiu viver no morro e comandá-la para ajudar aquelas pessoas e protegê-las? — Ele sorriu, assentindo. — Desculpa, não estou conseguindo assimilar. É informação demais.

— Imagino...

— E por que me contou só agora? — Questiono e ele suspira, pegando minhas mãos.

— Porque você precisa saber tudo sobre mim antes de tudo.

— Tudo o quê? — Matthew sorriu, pegando minha mão e me levando para o terraço da casa, na qual meu queixo caiu assim que vi aquela mesa linda e à luz de velas.

Tudo estava decorado e romântico. Com pétalas de rosas vermelhas espalhadas pelo piso e a mesa próxima do batente, dando uma vista incrível de toda a cidade incluindo o morro. E sorri largamente ao ver o Sr. Panda junto com outro urso, um urso todo branquinho e menor, o que me fez correr até eles, os abraçando.

— Como sabe do Sr. Panda?! — Questiono, surpreso e animado.

— Pela terceira vez, eu tenho minhas fontes. — Eu ri, abraçando o urso branquinho e muito macio.

— E esse menor?

— É para você. Espero que tenha gostado. Até já dei um nome. — Ditou e eu o olhei.

— Qual?

— Sr. Miniatura. — Falou, o que me fez o olhar, rindo.

— Fala sério!

— Eu estou vendo muitas semelhanças, não concorda? — Brincou, e eu apenas ri, abraçando o então Sr. Miniatura, olhando para Matthew.

— Obrigado.

— Por favor. — Matthew falou, puxando a cadeira para eu me sentar e mesmo que eu ainda estivesse em choque, o fiz, me acomodando e vendo a mesa toda decorada como pedia a ocasião. Matthew se acomodou à minha frente, sorrindo para mim.

— Essa é a segunda surpresa? — Questiono, insinuando o jantar surpresa e ele sorriu novamente, ficando em silêncio enquanto um homem magro e esguio se aproximava, vestido elegantemente em um uniforme e servindo o nosso jantar.

— Com licença, senhores. — O homem falou, se retirando após nos servir.

— Pode-se dizer que sim... Mas na minha visão comida nunca será uma surpresa, e sim um extra indispensável. — Falou, o que me fez ri, concordando.

— Qual é a próxima e última surpresa? — Ele me olhou, pensativo.

— Vamos jantar primeiro. — Eu ri, desacreditado.

— Claro que você faria mais um suspense... — Resmungo e ele sorri.

— Não seria eu se não fizesse. — Ditou, comendo um pouco da salada. Suspiro, cheio de ansiedade, mas resolvo entrar no jogo e saborear a janta, começando algumas conversas aleatórias e divertidas.

. . . .

— Ok. Chega de suspense. Se não me mostrar agora o que quer que seja, aceito até mesmo um corpo sem vida, mas me diga ou eu me jogo desse terraço agora. — Falo, já não aguentando mais tanto suspense. Matthew riu, limpando a boca com um guardanapo e se levantando, me estendendo a mão, na qual peguei, o olhando fixamente. Ele me puxou, me incentivando a levantar e assim eu fiz.

— Eu sei que começamos de uma forma rápida e não houve formalidades entre nós, mas eu quero mudar isso, e deixar bem claro para todos que eu sou completamente seu. — Ditou, se ajoelhando, o que me fez olhá-lo em alerta. Ele pegou uma caixinha no bolso, de veludo negra, a abrindo e revelando uma aliança prateada, linda e mais fina, com pequenos detalhes em diamante, mas discreto. — Aceita namorar comigo? — Questionou, o que me fez sorrir largamente, emocionado.

— Claro que eu aceito! Mil vezes sim! — Exclamo, sorrindo. Ele sorriu, pegando minha mão direita, colocando a aliança sem pressa. Ele continuou segurando minha mão, me encarando fixamente.

— Além disso... Acho que não estou enlouquecendo sozinho e penso que não é só eu que quero acordar com alguém do meu lado todos os dias... — Comentou, o que me fez sorri, já deixando algumas lágrimas escaparem.

— Claro que não, amor. Acordar com você ao meu lado é que me motiva a encarar um dia muito mais feliz. — Falo, vendo ele sorri, pegando outra caixinha no bolso, dessa vez, vermelha, a abrindo e revelando uma aliança de ouro, mais grossa e mais chamativa.

— Sendo assim... Amare Bettencourt, aceita casar comigo? — Cubro a boca, em choque e não conseguindo mais parar de chorar, emocionado com os dois pedidos seguidos.

— Sim! Sempre sim! — Falo, em meio ao choro. Ele riu, se levantando e abraçando minha cintura, me dando um beijo apaixonado e intenso.

— Te amo, miniatura. — Eu sorri, tentando parar de chorar.

— Eu também te amo. Muito. — Declaro, respirando fundo e tentando me controlar. Ele pegou minha mão novamente, pondo a segunda aliança, que agora demonstrava que estávamos oficialmente noivos.

Minha mãe e minhas amigas vão surtar. Tenho certeza.

TENTACION - O dono do Morro (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora