AMARE BETTENCOURT
— Ok... deixa eu ver se eu entendi... Você é um CEO de uma empresa milionária de entretenimento internacional, mas decidiu viver no morro e comandá-la para ajudar aquelas pessoas e protegê-las? — Ele sorriu, assentindo. — Desculpa, não estou conseguindo assimilar. É informação demais.
— Imagino...
— E por que me contou só agora? — Questiono e ele suspira, pegando minhas mãos.
— Porque você precisa saber tudo sobre mim antes de tudo.
— Tudo o quê? — Matthew sorriu, pegando minha mão e me levando para o terraço da casa, na qual meu queixo caiu assim que vi aquela mesa linda e à luz de velas.
Tudo estava decorado e romântico. Com pétalas de rosas vermelhas espalhadas pelo piso e a mesa próxima do batente, dando uma vista incrível de toda a cidade incluindo o morro. E sorri largamente ao ver o Sr. Panda junto com outro urso, um urso todo branquinho e menor, o que me fez correr até eles, os abraçando.
— Como sabe do Sr. Panda?! — Questiono, surpreso e animado.
— Pela terceira vez, eu tenho minhas fontes. — Eu ri, abraçando o urso branquinho e muito macio.
— E esse menor?
— É para você. Espero que tenha gostado. Até já dei um nome. — Ditou e eu o olhei.
— Qual?
— Sr. Miniatura. — Falou, o que me fez o olhar, rindo.
— Fala sério!
— Eu estou vendo muitas semelhanças, não concorda? — Brincou, e eu apenas ri, abraçando o então Sr. Miniatura, olhando para Matthew.
— Obrigado.
— Por favor. — Matthew falou, puxando a cadeira para eu me sentar e mesmo que eu ainda estivesse em choque, o fiz, me acomodando e vendo a mesa toda decorada como pedia a ocasião. Matthew se acomodou à minha frente, sorrindo para mim.
— Essa é a segunda surpresa? — Questiono, insinuando o jantar surpresa e ele sorriu novamente, ficando em silêncio enquanto um homem magro e esguio se aproximava, vestido elegantemente em um uniforme e servindo o nosso jantar.
— Com licença, senhores. — O homem falou, se retirando após nos servir.
— Pode-se dizer que sim... Mas na minha visão comida nunca será uma surpresa, e sim um extra indispensável. — Falou, o que me fez ri, concordando.
— Qual é a próxima e última surpresa? — Ele me olhou, pensativo.
— Vamos jantar primeiro. — Eu ri, desacreditado.
— Claro que você faria mais um suspense... — Resmungo e ele sorri.
— Não seria eu se não fizesse. — Ditou, comendo um pouco da salada. Suspiro, cheio de ansiedade, mas resolvo entrar no jogo e saborear a janta, começando algumas conversas aleatórias e divertidas.
. . . .
— Ok. Chega de suspense. Se não me mostrar agora o que quer que seja, aceito até mesmo um corpo sem vida, mas me diga ou eu me jogo desse terraço agora. — Falo, já não aguentando mais tanto suspense. Matthew riu, limpando a boca com um guardanapo e se levantando, me estendendo a mão, na qual peguei, o olhando fixamente. Ele me puxou, me incentivando a levantar e assim eu fiz.
— Eu sei que começamos de uma forma rápida e não houve formalidades entre nós, mas eu quero mudar isso, e deixar bem claro para todos que eu sou completamente seu. — Ditou, se ajoelhando, o que me fez olhá-lo em alerta. Ele pegou uma caixinha no bolso, de veludo negra, a abrindo e revelando uma aliança prateada, linda e mais fina, com pequenos detalhes em diamante, mas discreto. — Aceita namorar comigo? — Questionou, o que me fez sorrir largamente, emocionado.
— Claro que eu aceito! Mil vezes sim! — Exclamo, sorrindo. Ele sorriu, pegando minha mão direita, colocando a aliança sem pressa. Ele continuou segurando minha mão, me encarando fixamente.
— Além disso... Acho que não estou enlouquecendo sozinho e penso que não é só eu que quero acordar com alguém do meu lado todos os dias... — Comentou, o que me fez sorri, já deixando algumas lágrimas escaparem.
— Claro que não, amor. Acordar com você ao meu lado é que me motiva a encarar um dia muito mais feliz. — Falo, vendo ele sorri, pegando outra caixinha no bolso, dessa vez, vermelha, a abrindo e revelando uma aliança de ouro, mais grossa e mais chamativa.
— Sendo assim... Amare Bettencourt, aceita casar comigo? — Cubro a boca, em choque e não conseguindo mais parar de chorar, emocionado com os dois pedidos seguidos.
— Sim! Sempre sim! — Falo, em meio ao choro. Ele riu, se levantando e abraçando minha cintura, me dando um beijo apaixonado e intenso.
— Te amo, miniatura. — Eu sorri, tentando parar de chorar.
— Eu também te amo. Muito. — Declaro, respirando fundo e tentando me controlar. Ele pegou minha mão novamente, pondo a segunda aliança, que agora demonstrava que estávamos oficialmente noivos.
Minha mãe e minhas amigas vão surtar. Tenho certeza.
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TENTACION - O dono do Morro (ROMANCE GAY)
RomanceEle é um dos homens mais temidos do país, conhecido por sua impiedade com inimigos e por comandar o morro na qual cuida com unhas e dentes. Mas o dono do Morro pode ter seu escudo de aço quebrado ao se deparar com um coração puro e doce de um simple...