Assim que entro no vestiário masculino, um paramédico me puxa para um canto, depois olha pra mim com o cenho franzido, porém mantendo sua postura profissional, mesmo que fosse um estagiário cursando medicina na NYU.
— Você tirou a tala antes do combinado com o Sr. Mosart?
— Foi mal, cara, eu precisava da minha mão, sabe como é. – Dou um sorrisinho malicioso me lembrando que tirei a tala pra levar Lili até em casa, e depois, de hoje de manhã quando eu usei minha mão muito bem pra faze-la gozar nos meus dedos. O cara faz uma careta, mas logo se recompõe.
— Espero que você não tenha problema com isso, o ideal era ter deixado a tala como ele pediu. – Diz recolhendo suas ferramentas de médico numa mala grande e aparentemente, pesada.
— Relaxa, minha mão está ótima. – Digo por fim e o paramédico sai apressado do vestiário com a cara fechada.
Entramos em campo pela terceira vez e a energia é sempre a mesma, os gritos da multidão são altos, o alto astral me instiga. E o time se posiciona, como de costume, cada um em sua posição. Fico atrás do centro para receber a bola, enquanto Charles fica bem atrás de mim, já que ele é um Fullback e os outros se posicionam ao meu lado. Pego a bola e o jogo começa, muito mais agressivo do que os anterios, os caras desse time não estão pra brincadeira e eles são bem maiores que a gente.
Quando vai receber a bola de Kj, Nicholas cai e seu grito é de desespero, o filho da puta quebrou o braço dele. O jogo para e todos vamos ver o que aconteceu, enquanto os paramédicos mandam sairmos de perto. Vou pra cima do cara grandão que derrubou Nicholas e ainda deu um chute nele sem a menor necessidade. Kj me puxa pra longe, impedindo que eu arrumasse minha segunda briga do dia.
— Agora quem quer você inteiro sou eu. Porra, Cole, fica frio! – Ele grita no meu ouvido e me empurra pra longe do cara. Saio de perto fervendo de ódio.
Então, eles tiram Nick do jogo, que recomeça, agora com Josh substituindo-o. Uso toda a minha fúria pra marcar pontos, como o treinador Butter nos ensinou. E nós ganhamos, mais uma vez e como a NYU e os jogadores de futebol, inclusive eu, não perdem uma oportunidade de fazer festa, hoje teria outra.
Olho para a arquibancada e não vejo nem Lili, nem Camila, franzo o cenho por um segundo passando os olhos pela multidão para encontrá-las, mas Melissa me puxa pela mão dançando com seus pompoms e depois eu olho em volta e todos os jogadores estão sendo puxados por alguma líder de torcida, que começam a dançar na gente. Ela vira de costas e joga os braços e a cabeça para frente, empinando a bunda bem no meu pau. A arquibancada vai a loucura, gritam e eu dou um sorriso malicioso, mordendo os lábios e apoiando minha mão nas suas costas, ela sobe novamente e se agarra a mim, jogando a perna para cima fazendo uns passos de dança sensuais e me olhando fixamente, como se fosse me devorar a qualquer momento.
Depois, as líderes de torcida largam os jogadores e voltam a fazer seus números solos, terminando com a famosa pirâmide. Com isso, acabo relembrando da minha vida de quarterback, ter sempre várias mulheres aos meus pés, beber até cair e ser aclamado por todos do time. Ultimamente eu estava um pouco longe desse Cole, mas não sei se sinto falta dele.
Todos os jogadores chegam juntos na festa de comemoração que já está acontecendo, todo mundo que está dentro da casa grita quando nos vê. Dou um sorriso vitorioso sentindo a energia me consumir.
— Queria beber pra caralho hoje. – Digo pra Travis que está ao meu lado, sorrindo bobo para as pessoas gritando nosso nome e falando conosco enquanto passávamos. Eu já era acostumado com isso, já Travis acabou de chegar.
— Eu também, mas minha ruivinha faz um bom trabalho em me manter longe disso. – Ele diz sorrindo pra frente e quando olho, Madelaine está junto com Lili, Camila, Vanessa e um cara loiro e alto. Lili me encara séria por alguns segundos e logo desvia o olhar, voltando a conversar com Camila. Madelaine se agarra a Travis e eles quase se comem no meio de todo mundo. Vou até Lili.
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Opposite Sides - Sprousehart
Romansa+18 | Cole Sprouse? Qualquer garota da grande NYU se molharia em apenas ouvir esse nome, era um babaca, porém de qualidade. Ao contrário de todas da universidade, Lili Reinhart não se deixava abalar pelo irresistível charme do garoto. Mas quando um...