XXVIII

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Chegamos em casa em poucos minutos. Segurei Louis pela cintura assim que entramos e chutei a porta atrás de mim, fechando-a rapidamente. Prensei seu pequeno corpo contra a parede e Louis sorriu mordendo o lábio.

Sorri da mesma forma e o ataquei com um beijo lento. Segurei uma de suas pernas e o puxei pra cima. Louis entrelaçou suas pernas em meu tronco e passou seus braços por meus ombros. Tomlinson começou a se aproximar e colar cada vez mais nossos corpos se é que era possível e um pedido silencioso que precisava ser aliviado.

O segurei e caminhei até o quarto em passos lentos e desastrosos, errando a porta várias vezes e ouvindo Louis rir baixinho. Quando finalmente encontrei a porta do quarto, adentrei o cômodo e coloquei Louis na cama. Tomlinson me puxou quando eu ia me afastar e me beijou novamente.

Seus lábios fizeram um pequeno percurso de meu maxilar até minha orelha, me fazendo arrepiar por inteiro. Soltei todo o ar de meu pulmão, fechando os olhos. Suas pequenas mãos deslizaram em meu peitoral, abrindo lentamente botão por botão. À essa altura meu membro estava pulsando e molhando minha boxer. Nos girei na cama em um movimento rápido e deixei Louis por cima, abrindo rapidamente seus botões enquanto seus olhos não largavam os meus.

Assim que tirei sua camisa, o cateter saiu junto e acabou sendo esquecido. Deslizei minhas mãos por seu peitoral e abdômen mordendo o lábio, e observando o quão maravilhoso meu marido é. Louis sorriu e colocou seu polegar no zíper de minha calça me fazendo estremecer com o contato. Seu dedo deslizou lentamente e quanto mais demorava, mais meu membro pulsava. Com muito custo, tirei minha calça junto com a boxer e agradeci mentalmente por ter finalmente sido liberto.

Suas pequenas mãos pararam em minhas coxas e eu o olhei rapidamente. Antes que pudesse processar a cena à minha frente, senti sua língua lamber toda minha extensão me fazendo soltar um gemido alto e jogar a cabeça para trás. Louis segurou meu membro e abocanhou descendo sua cabeça lentamente e subindo novamente. Sua língua trabalhava em minha glande e passava várias vezes pela fenda me deixando maluco.

Abri meus olhos e o encarei ou tentei encara-lo pois estava tão perdido no prazer que mal conseguia olhá-lo. Seus lábios deixaram meu pênis e agora sentia sua boca distribuir beijos molhado por meu abdômen e peitoral, até chegar em meu queixo. Tomlinson me beijou, um beijo dessa vez selvagem. Assim que partiu o beijo ele me encarou sorrindo.

—Eu preciso de você...—Sussurrei quase em uma súplica e ele sorriu esticando uma de suas mãos até o criado mudo pegando um preservativo.

Coloquei minhas mãos na beirada de sua calça e em seguida em seu zíper, deslizando-o rapidamente. Louis encharcou os dedos de lubrificante e me empurrou de volta na cama. Senti apenas um dedo entrar lentamente e me segurei nos lençóis da cama de olhos fechados. Seu dedo fazia movimentos lentos e quando pôde acrescentou mais um dedo. Louis fazia movimentos de tesoura e eu mordia o lábio segurando o gemido.

Com uma mão ele trabalhava em minha entrada e com a outra ele colocava delicadamente o preservativo em seu membro. Louis tirou seus dedos e quando ia protestar, senti seu membro em minha entrada. Lentamente, sem pressa, como se dependesse daquele tempo pra tudo.

Louis soltou um gemido baixo com o contato de nossos corpos, levou uma das mãos na cabeceira da cama e a outra na lateral de meu corpo. Tomlinson começou com investidas lentas e delicadas, me fazendo delirar numa mistura de sentimentos. Aos poucos foi aumentando a velocidade e parou para me olhar.

—Acho que...Espera...—Ele sussurrou e pegou seu cateter nasal.

Louis fechou os olhos por alguns segundos e respirava ofegante se apoiando em mim.

—Tá tudo bem se quiser parar.—Sussurrei passando a mão em seu rosto e Louis segurou minha mão ainda de olhos fechados.

Sua respiração foi normalizando e ele me olhou sorrindo fraco.

You left longingOnde histórias criam vida. Descubra agora