Capítulo 13

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Verônica alcântara 

Verônica alcântara 

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Dois dias depois...

— Não acredito que os Reboots compraram todas as revistas, quantos métodos mais tenho que usar para surtir efeito contra esse casal. -Digo

     A "Miss Certinha" tem a bunda virada para a lua, como pode os pais de Scott apoiarem esse namoro, eles nem são da mesma classe social, é nojento. E só de pensar que gastei uma nota para alguém subornar um dos funcionários a entregar discretamente as fotos dos pombinhos ao senhor Reboot, e o que me irrita mais, é o fato que isso não deu em nada, nada. Ou ele já sabia e não liga, ou não se importa com a possibilidade de ser um golpe do baú.

— Te disse que iria ser difícil lutar conta a nata da nossa sociedade, por mais rica que você seja, nem unindo o seu legado com o legado do seu tio e o meu, podemos ir contra os magnatas imperiais, os Reboots. - Diz Breno Martins, meu amigo de infância, estudante de jornalismo e Ex-namorado de Mia.

— Marques ainda pode nos entregar, pois, os Reboots estão o pressionando com um processo judicial, pelas cópias das fotos. -Completa Breno

— Que ele não conte nada, pois, se meu nome aparecer nesse escândalo, nunca mais ele abrirá a boca de novo. -Ameaço

— Calma Verônica, ele levou uma nota preta e para todos os efeitos, foi eu quem o contratei e depois de minha briga com o "playboyzinho" do Scott Reboot, vão deduzir que estou me vingando. -Diz ele.

— Espero, pois, não posso ser pega, eu ainda quero me casar com Scott, e a fama de boa moça é mais que necessária, os Reboots são um tanto antiquados quanto a moral e os bons costumes. -Falo temerosa por, de alguma forma, ser envolvida em tudo isso.

— Eu quem sei, Mia terminou comigo só porque dei um único tapa na cara dela, e como da outra vez, ela sabe que mereceu, mas não consegue reconhecer isso. -Rosna ele

— Um tapinha de nada e ela fez um escarcéu, estou sendo processado pelos Reboots e ainda tenho que arcar com medidas legais, por sorte não foi em público, e não há testemunhas. É a minha palavra contra a dela, pois não deixei marcas. Mas mesmo assim foi registrado e corre o processo. -Completa ele

— Burro foi você que fez com suas próprias mãos, se tivesse pago alguém, poderia sair ileso disso, o julgamento dos homens é falho demais, e como serei advogada devo aprender a me aproveitar dessas falhas. -Digo ultrajada por sua burrice.

— Mia presa tando a moral e bons costumes, mas, é só faixada, pois se ela prezasse isso teria me perdoado e deixado passar de novo e não feito esse show todo. -Diz ele 

— Porque não jogou isso na cara dela? -Pergunto

— Eu disse, mas ela falou que não tive a decência, dessa vez, de parecer arrependido, e nem de pedir desculpas. Pode isso?! Ela que está errada, e merecia muito mais, e eu que devo me desculpar!? -Responde.

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