Capítulo 31

16 3 0
                                    

Verônica Alcântara

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Verônica Alcântara


— Eu não acredito nisso! Aaaaahh! — grito frustrada.

Essa miss certinha está sempre cruzando o meu caminho. Ela cravou suas garras no Scott e agora quer crava-las na minha Universidade também.

Lembro-me da conversa que ouvi hoje no escritório do meu tio. Eles estavam tão envolvidos em seus próprios pensamentos enquanto caminhavam para lá que não me viram mexendo nos arquivos atrás da mesa de Marta.

Após eles entrarem e a porta se fechar, corri para ela e fiquei a ouvir a conversa.

— Maldita pobretona!

Precisa tirar ela do meu caminho em definitivo, mas não sei como. Era Breno que resolvia essas coisas para mim, eu só mandava e ele dava um jeito. Mas agora ele está preso por matar Keiko. Merda o que vou fazer agora.

Um mês depois...

Não aguento mais isso, meu tio e Helena estão tão apegados, que parecemos até uma grande família feliz. Scott e ela estão vindo aqui pelo menos uma vez por semana, seja para almoçar ou jantar. Isso me irrita, ela me irrita.

E meu tio e só elogios.

"Ah a Helena é isso... Ah a Helena é aquilo... "

Não suporto mais tudo isso, e hoje foi a gota d'água quando meu tio disse que a incluiria no seu testamento. Por isso estou aqui para por tudo em pratos limpos com essa mosca morta. Ela não vai ficar com parte da minha faculdade, não mesmo. Já não basta ela ter me roubado Scott, eu não vou deixar ela ficar com a faculdade também.

—  Pode subir senhoria Verônica, a Senhora Helena já está lhe aguardando — diz a recepcionista do Royal Reboot Hotel.

— Obrigada!

Entro no elevador e me dirijo a cobertura.

— Oi Verônica, acontece alguma coisa com meu tio? — Pergunta ela Helena assim que passo pela porta.

— Oi—  digo secamente. — É não, não aconteceu nada com o MEU tio.

Digo entre dentes enquanto a sigo para a sala.

— Aceita um pedaço de bolo? Berta quem fez, e mandou para mim. Está uma delícia.

Diz ela já pegando a faca e um pequeno prato para o servir.

— Não Helena, obrigada. Não estou aqui para estreitas laços com você, o assunto é bem mais sério e não quero perder tempo com essa sua cordialidade.

— Então o que a traz aqui? Sei que você não me suporta, e pelo visto, depois que soube que o senhor Dinnis e meu tio isso tornou-se mais evidente - diz ela.

— Ainda bem que você sabe, isso me poupa o trabalho de ter que bancar a boazinha na sua frente. Então vou direto ao ponto, eu não vou permitir que você tire tudo que é meu, a universidade é por direito minha, e apenas minha.

Roboticamente HumanoOnde histórias criam vida. Descubra agora