Capítulo 32

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Scott Reboot

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Scott Reboot

Faz três horas que Helena entrou em cirurgia e estão todos aqui esperando notícias, meus pais, Mia, Derick, Mauro, Keila e até o senhor Dinnis. Todos preocupados assim como eu.

Ela chegou aqui tão pálida e já estava inconsistência pela perda de sangue, mas estava com pulsação pois ouvi os médicos dizerem antes da porta da emergência se fechar.

Não quero nem pensar no que poderia ter acontecido se Keila não tivesse se oferecido para dirigir até o hospital, com ela no volante pode me concentrar em Helena. Nem por um minuto durante o trajeto parei de fazer pressão no ferimento, contendo assim grande parte do sangramento.

Mas por mais que eu saiba que ela chegou aqui viva, não consigo parar de pensar no pior. Levanto mais uma vez da cadeira e começo a andar de uma lado para o outro.

— Tenha calma meu filho Helena vai ficar bem — diz minha mãe.

— Calma, calma, como posso manter a calma enquanto minha mulher está em uma sala de cirurgia lutando pela vida.

O silêncio se apossa mais uma vez da sala, ninguém sabe o que dizer, cada um está perdido em seus próprios medos. Sei que eles até querem tentar me acalmar, mas nada que digam poderá aplacar o medo de perdê-la, medo que agita e aperta meu peito mais uma vez em menos de 5 meses. Porém dessa vez ele veio como um veneno letal, paralisando todo o meu otimismo.

As portas da emergência se abrem novamente e o médico caminha a passos largos em nossa direção, sua cara não deixa transparecer nenhum sentimento e ele logo diz.

— Família da Senhora Helena?

— Aqui! Eu sou o marido dela Scott Reboot.

Ao ouvir o sobrenome ele arregala brevemente os olhos, mas logo se recompor e volta a falar.

— A cirurgia foi muito complicada, a facada lesionou uma parte do intestino e devido a perda de sangue ela precisou de transfusão. Mas no meio da cirurgia ela teve um paradas cardíaca...

Desabo com tudo na cadeira antes que ele continue. Minha mente pessimista espera o pior depois dessa notícia. Mas ele ignorar meu desespero e prossegue.

— Conseguimos reanimá-la, mas ela ficou muito tempo assim, então devido a longo perigo sem oxigenação não sabemos ainda a extensão dos damos cerebrais. Só quando ela acordar que poderemos avaliar precisamente.

Suspiros de alívio podem ser ouvido por toda a sala, assim como o meu. Ela está viva, ela está viva, e é a isso que devo me apegar no momento. Mia me abraça e diz.

— Helena é teimosa demais até para morrer — todos soltam uma fraca risada assim como eu e Mia me solta.

— Graças a Deus que ela está viva — diz o senhor Dinnis e todos concordam.

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