Capítulo 20

34 4 0
                                    

Verônica alcântara 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Verônica alcântara 

Horas antes da festa

— Tem certeza que será hoje, após a festa? — Digo.

— Sim, o tal Keiko Queiroz me garantiu que seria hoje — diz Breno. — Porém ele exigiu parte do valor antecipado, e está me esperando no beco ao lado do restaurante para receber o montante.

— Você é burro ou o quê? Como pode marca com ele no mesmo lugar que você marcou comigo.

— Não se preocupe gata, esse restaurante é bem reservado e seu dinheiro já é o suficiente para manter minha boca bem fechada. E  também tenho contas para acerta com aquela vadia.

Diz o cara mal-encarado e cheio de tatuagens que sentou sem cerimônias em nossa mesa. Olho feio para Breno e me levanto em um pulo, porém o troglodita me segura pelo pulso e diz:

— Não ouse sair sem antes me entregar meu dinheiro. É muita grosseria fechar um negócio sem honra sua dívida. Também tenho contas para pagar sabe, e dependo do dinheiro do meu "modesto" trabalho.

Puxo meu braço com força e volto a me sentar, então digo:

—  Não ouse me tocar novamente.

Pego a bolsa ao meu lado e empurro em seu colo.

— Espero que faça um bom trabalho, pois preciso me livrar desse problema o mais rápido possível e a partir de agora tudo será tratado só com Breno, não ouse mais falar comigo.

Saio sem nem olhar para trás.

Keiko Queiroz

— O rebolado é mais perigoso que a mulher que o porta — digo a Breno.

— Não disse para ficar no beco? — questiona Breno ignorando meu comentário.

— Gosto de conhecer quem me contrata, e só recebo ordem de quem me paga — falo isso com sangue nos olhos.

Odeio ser mandado, ainda mais por um playboyzinho como ele, mas depois que meus pais morreram, Keila e eu herdamos seus inimigos e em um passe de mágica eles liquidaram a empresa e os bens do meu pai, deixando minha irmã e eu a merce da própria sorte, porém, eu faço minha sorte. E meu orgulho só se dobra para quem pagar mais, nesse caso, foi a loira que saiu a rebolar.

— Ok, agora você já a conheceu é ela deixou bem claro que não quer voltar a vê-lo, então trate de me bajula se quiser receber o resto da grana—diz o playboy.

Meus punhos já estão cerrados, mas tento me acalmar, pois,  querendo ou não, dependo desse idiota para receber o resto da grana.

Roboticamente HumanoOnde histórias criam vida. Descubra agora