Capítulo 18

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Scott Reboot

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Scott Reboot

*Flashback

Sete anos atrás 

— Vamos Scott, vamos lá para cima, vou lhe proporcionar o melhor que essa festa pode lhe dar - Diz Keila com uma voz provocante ao pé do ouvido.

Ela sabe me provocar! Mas, dançando assim e se esfregando em mim, que cara de 17 anos não ficaria a ponto de bala. Subimos as escadas em direção ou seu quarto, os beijos quentes começam no corredor, vamos nos batendo nas paredes até a última porta do mesmo. Ao chegar, ouço gritos vindos do quarto a frente do de Keila. Paro de beija-la e pergunto:

—Você está ouvindo alguém gritar?

Ela volta a me beijar e depois responde:

— Sim, e acho que vem do quarto do meu irmão, deve ser mais um presentinho do meu pai para ele.

Entranho sua resposta, mas sua calma me faz tentar ignorar os gritos, até que eles se tornam gritos de terror e com um quê tão amedrontado que atriz pornô nenhuma poderia reproduzir.

Bato na porta e nada de parar, pelo contrário, posso sentir a dor daquela garota a cada grito. Ouço a voz de Keila a dizer:

— Para Scott! Deixa isso para lá, meu pai pagou por isso, deve ser encenação, meu irmão sempre foi meio sádico.

Mas mesmo ao ouvir o que Keila disse, sinto que aqueles gritos não são de um falso terror, a garota está verdadeiramente aterrorizada. Penso em Mia, não gostaria que um cara qualquer fizesse algo assim com ela, tenho que ajudar essa garota. Então decido arrombar a porta:

Um chute... 

Plaum!

Dois chutes...

Plaum!

 E no terceiro a porta se abre.

Plaum! Cleck, bam!

A cena naquele quarto não parecia nada ensaiada para mim, a menina se debatia embaixo de um cara com quase o dobro do seu tamanho, o irmão de Keila a segurava com tanta força que a menina estava quase para ser engolida pelo colchão. Em um ímpeto de fúria, voei em cima dele o puxando e dando um soco que fez seu nariz jorrar sangue na mesma hora, sei que quebrei alguns ossos da minha mão, como do nariz dele. Porém, minha fúria não se aplacou, bati e apanhei, mas não sosseguei até o ver desmaiar.

Então me dirigi até a cama e cobri a menina que estava semi-nua e desmaiada. Tirei dali imediatamente e a levei direto para o hospital. Contei tudo que houve aos policiais, mas eles insistiram que precisaria ouvir o depoimento da menina para prosseguir com a ocorrência. Mas nada daquela menina acordar, e passaram-se alguns dias e toda vez que ela despertava um novo surto começava. A  dor daquela menina dos olhos verdes fazia meu coração doer.

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