AVISO: este capítulo contém cenas explícitas de preliminares sexuais. Se você for sensível a esse tipo de conteúdo, pule de “Com uma ideia em mente, sorri maliciosamente […]” até “Aos poucos, nos acalmamos e demos uma risada sôfrega. […]”
இ
Aproveitamos o máximo possível do dia seguinte em Ambleside antes de finalmente botarmos o pé na estrada, quando o anoitecer começava a dar as caras no céu. Fomos às feirinhas de Natal do centro, compramos algumas lembrancinhas da cidade para dar para todos quando voltássemos, e não precisamos nos preocupar com presentes maiores porque já os tínhamos comprado em Londres dias antes.
Também selecionamos algumas coisas para suprir as necessidades do chalé de Antonella pelos próximos meses sem que a senhoria precisasse se aborrecer com aquilo. E, por fim, levamos Mina e Antonella para passear conosco, comprando roupas novas para elas, e almoçamos num restaurante muito simpático que tinha comidas realmente gostosas.
Ambas insistiram que não precisávamos fazer aquilo, porém dissemos que era para que aceitassem como um presente adiantado. No fim das contas, minha teimosia foi maior e as duas desistiram de tentar nos convencer de não pagarmos aquelas coisas.
Tendo tomado o chá da tarde com elas e os demais hóspedes, Harry e eu subimos para o nosso quarto a fim de arrumar as últimas roupas que ainda estavam fora da mala para voltarmos a Londres. Fiquei me perguntando como Dorothy estaria, porém tentei manter-me positivo sobre a ômega.
— Você quer que eu dirija um pouco? — Harry indagou após colocarmos tudo no carro.
— Acho que não precisa — fechei a porta de trás e fui até ele para beijá-lo. — Estou bem descansado e aguento a viagem. Se eu sentir que não estou muito bem para continuar, a gente troca, OK?
Harry resmungou concordando. Foi um caminho relativamente fácil, sem trânsito, e agradeci mentalmente por ter minha visão aprimorada para enxergar no escuro, porque aquilo facilitou bastante para que eu não ficasse fadigado na viagem.
Pude abusar um pouco da velocidade nas vias que permitiam-me pela falta de carros transitando. Como consequência, chegamos a Londres com uma hora de antecedência, mas era próximo da meia-noite e meia quando estacionamos o carro na campina. Reparei que as luzes da mansão estavam acesas, menos o nosso quarto e o dos bebês. Ao fundo, consegui ouvir as vozes de minhas irmãs e de Gemma, então presumi que deveriam estar assistindo a algo ou jogando no videogame de Harry.
De toda forma, acordei meu alfa delicadamente para que levássemos as coisas para dentro de casa, e por mais que eu tenha afirmado que estava tudo bem comigo, Harry insistiu em levar as sacolas mais pesadas. Foi uma bagunça tentar abrir a porta e, decerto, todo mundo ouviu nossa barulheira do lado de fora conforme tentamos equilibrar as malas e sacolas nos braços, sobretudo as que guardavam algumas coisas que poderiam quebrar, se caíssem.
Quando finalmente conseguimos entrar na mansão, fomos recebidos com vários abraços, beijos no rosto e afagos — isto, em específico, veio por parte da minha família, já que éramos todos Impuros e, por instinto, nos marcávamos pelo cheiro um do outro quando um de nós voltava de uma viagem ou estadia em outro lugar. Harry pareceu ficar um pouco confuso a princípio, mas deixou que minha mãe e irmãos esfregassem suas bochechas, também.
Eu conversaria com ele sobre aquilo mais tarde, porque provavelmente não era de seu conhecimento que, na realidade, elas tinham o aceitado como parte da família para sempre.
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Way You Love Me | L. S.
FanfictionCONCLUÍDA ✓ || VENCEDOR DO PRÊMIO WATTYS NA CATEGORIA "FANFICTION" 🏆 Louis Tomlinson é um Impuro, o que o torna, automaticamente, parte da escória social, um perigo aos olhos de todos. Após perder toda a sua família para a Contenção - uma for...