CAP 43 - The judgement

60 4 2
                                    

Seis meses antes...

Sina estava morando com sua atual amiga de apartamento, Molly, a qual conheceu na faculdade. Elas eram super grudadas, então resolveram ir morar juntas durante a residência no Hospital de Londres.

 Elas eram super grudadas, então resolveram ir morar juntas durante a residência no Hospital de Londres

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

                        Molly Mazon

Você já amou alguém na sua vida, Sina?

- Pelo amor de Deus garota, anda vamos chegar atrasada, por favor! - Molly apressava Sina de manhã cedo - garota o trem não vai nos esperar, então se apresse!
- Estou indo - gritou Sina, do quarto e correu até a porta, fechando com força e trancando rapidamente. - Vamos.

Muitos no hospital as perguntavam se as duas eram irmãs, pois eram muito parecidas.

*Momento presente*

O júri volta do seu intervalo e se senta devagar. Josh se vira para ele.
- Se o meretíssimo permite, gostaria de chamar agora Walter Blamer como primeira testemunha de estado.

Depois que a testemunha prestou juramento, Josh Beauchamp perguntou:
- É servente no Hospital Público de Londres?
- Sou, sim.
- Trabalhava na Enfermaria 3 quando Louis Urrea foi internado ali, seis meses atrás?
- Trabalhava.
- Pode nos dizer quem foi a pessoa do corpo médico encarregada do caso?
- A Dra. Deinert
- Como descreveria o relacionamente entre a Dra Deinert e Louis Brandon?
- Protesto! - John Perry estava de pé. - Ele está pedindo uma conclusão da testemunha.
- Protesto deferido.
- Deixe-me reformular a pergunta de outra maneira. Alguma vez ouviu conversas entre Sina Deinert e Louis Urrea?
- Sim, escutava.
- Considera essas conversas cordiais?
- Não, senhor.
- Por que?
- Lembro do primeiro dia da Dra. Deinert do Sr. Urrea no hospital. A Dra. Deinert começou a examiná-lo, e ele disse para ela se manter bem longe dele.
- Por favor, conte mais sobre o que ouvia.

Noah se sentiu meio enjoado e saiu do tribunal, devagar e sem chamar a atenção de ninguém.

*Seis meses atrás*

- Ai, meus pés estão me matando - reclamou Molly, ela e Sina estavam sentadas em frente ao hospital, num café, lanchando à tarde.
- Nem me fale - disse Sina, pegando um pouco de açúcar e colcocando no café.

Esse era um dos poucos momentos que tinham juntas, pois o mundo fora do prédio já não existia mais. E mal tinham tempo para conversar em casa, porque dormiam, de tão cansadas que chegavam. Elas conversaram sobre os pacientes, Molly estava cuidando de uma idosa muito malcriada, que se recusava a tomar os remédios apenas porque tinham um gosto ruim. "É incrível, ela prefere morrer a sentir gosto de fezes na boca, meu Deus" - reclamou ela à Sina. Elas voltaram ao hospital meia hora depois. Sina iria cuidar de um paciente novo que chegara.

*Momento presente*

Noah viu Sina sentada à um canto, esfregando as mãos. Parecia ansiosa. Enquanto ele tomava um pouco de água, a olhava. Parecia tensa, sentiu vontade de abraçá-la e dizer que tudo iria ficar bem. Pois mesmo que ela tivesse feito aquilo, ele admitira para si mesmo que seu pai não merecia viver um minuto a mais sequer. Ela não virou o rosto, e ele continuou a olhar para ela. Depois Malia voltou dizendo para ele entrar, a outra testemunha havia entrado para depor.
- Já vou.

Sina havia saído para tomar um ar porque não estava suportando, ouvir cada testemunha condenando o seu relacionamento com Sr. Louis, ela ouvia cada palavra engolindo em seco, pois parecia que a cada palavra, ela se aproximava mais da pena de morte. E é óbvio o que todos diriam, pois realmente ele não tinha respeito nem empatia com ela. Não tinha empatia com a própria filha. Ninguém ali, exceto Noah, imaginava que eles eram pai e filha. Sina estava tão concentrada, que só notou Noah quando ele abriu a porta para entrar de novo.

Noah entrou cinco minutos depois. E viu uma loira de olhos azuis muito bonita, sentada, dando depoimento. Estava em defesa de Sina.

Ela entrou logo depois, e viu que Molly estava depondo. Falava que conhecia Sina como a palma da mão, que ela era incapaz de cometer tamanha atrocidade e que tudo o que ela fez foi por um sentimento de compaixão. O Júri a mandou sair, seria dado o veredito final? Todos esperaram. Ele deu vinte minutos de intervalo e quando voltou, o tribunal ficou em silêncio, e as conversas com um tremor de tensão na voz, se encerraram. Ele se sentou e deu permissão a Josh Beauchamp para falar, apresnetando a sua análise do caso.

- A defesa falou sobre eutanásia. A Dra Deinert... - assim que ele falou seu nome, metade do tribunal a olhou, indgnados com sua frieza -, fez o que fez por compaixão? Não acredito. A Dra Deinert e os outros testemunharam que o Sr. Urrea só tinha mais uns poucos dias para viver. Por que ela não o deixou viver por esses poucos dias? Talvez tenha sido porque a Dra. Dinert receava que o Sr. Noah Jacob Urrea tomasse conhecimento da mudança do testamento do pai e adotasse uma providência. É uma extraordinária coincidência que logo depois o Sr. Louis ter mudado o seu testamento, deixando um milhão de dólares para a Dra. Deinert, ela tenha lhe dado uma overdose de insulina, assassinando-o. Várias e várias vezes, a ré se contradizia, disse que eles tinham um relacionamento saudável, mas as testemunhas declararam que ele a odiava.

WAKE UPOnde histórias criam vida. Descubra agora