Com amor, da eternamente sua, Oceana.

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Mas ele sabe...

Oceana.

— Olhando vocês me deu até vontade de namorar. — Escutamos a voz de Max atrás de nós, e me lembro que estamos em um local público.

Saio dos braços de Asher e olho em volta, solto a respiração ao ver que todos a nossa volta não prestaram atenção no que acabou de acontecer aqui. A não ser Max, Taylor e Duzz, que estão com cara de paisagem nos olhando.

— Não enchem caras. —Asher diz ao perceber que estou borbulhando de vergonha.

Ele pega minha mão e me guia até o bar, pega bebidas para todos e vamos nos sentar com os meninos em uma mesa no canto da boate.
Ficamos bebendo e conversando, às vezes dávamos gargalhadas com Taylor e suas cantadas horrorosas para as pessoas, na tentativa de conseguir alguém para dormir essa noite.

— O que você faz além de trabalhar na loja? — Olho para Asher que tem seus olhos cravados em mim o tempo inteiro.

— Faço faculdade de fotografia, mas no momento estou de férias.

— Uma fotografa? Que gracinha.

— E o que você faz? — Me viro para ele.

— Administração, não por que eu quero. Faço meio que obrigado. — Suspira fundo.

— Mas não há nada que goste de fazer?

— Desenhar, eu gosto de desenhar, Oceana.

—  E por que não tirou uma faculdade de artes?

— É difícil explicar. — Sorri, só que desta vez amargo.- Você é uma garota muito curiosa.

— Desculpe, meu pai sempre me dizia que fazia perguntas demais.

— Tudo bem, eu gosto. Um dia eu te conto sobre isso.

Balanço a cabeça em forma positiva e tomo mais um gole do meu drink sem álcool, só que desta vez de maracujá.
Os garotos se espalham pela balada e Asher fica sentado comigo. Até que me estende sua mão.

— Quer dançar comigo?

- Claro.

Pego sua mão e ele me guia para o meio da pista onde toca uma música sensual e devassa, que fazia as pessoas ao nosso redor dançarem loucamente.

Ele te come direito?

Ele não faz você sentir como eu fazia.

Os braços de Asher circulam minha cintura e me vira de costas para ele, fazendo com que minhas costas grudem em seu peitoral.

Ele não consegue fazer com o seu corpo...o que eu fazia.

Eu nunca pensei... Você e seu novo homem, ele não é eu.

Movo meus passos para frente, Asher me segue, balanço os quadris e levanto meus braços jogando-os para trás, segurando em seu pescoço.

Eu fiz você, olha como um cara pode fazer sua cabeça.

Fiz você nunca querer foder com outra pessoa.

Fazendo a 95 km/h no seu corpo, bebê.

Sinto as mãos de Asher se moverem e deslizarem pelo meu tronco, suas mãos grandes e quentes por onde passam me causam várias sensações, sensações essas que seriam difíceis por para fora ou escritas em um papel.

E ninguém consegue pilotar seu corpo como eu pilotava, bebê.

Fazendo a 95 km/h no seu corpo, bebê.

Meus peitos são esmagados de uma forma deliciosa por suas mãos, seus dedos fazem círculos em volta de meus mamilos, sinto eles ficarem encolhidos. Sinto minha calcinha molhar novamente, solto a nuca de Asher e me viro de frente para ele capturando seus lábios em um beijo ávido, cheio de paixão e desejo. Quando ele me retribui na mesma intensidade, me sinto derreter por dentro. Apertos são me dados a todo momento, ele não deixa de tocar e acariciar nenhuma parte do meu corpo. Quando seus dentes puxam meus lábios, tomo uma iniciativa e enfio minhas mãos por baixo de sua camiseta.

Seu peito quente encostando em minhas palmas me fazem delirar, arranho sua barriga trincada, passo minhas mãos para suas costas e raspo minhas unhas nela, Asher geme em minha boca, enfiando sua mão dentro de meus cabelos e os puxando forte. A falta do ar nos atinge, mas não queremos nos separar, se fosse possível, morreremos agora nos beijando.

Me afasto um pouco de Asher e tomo uma respiração profunda, com meus lábios encostados nos dele, formigando. Abro os olhos e vejo belos olhos verdes me analisando.

—O que foi isso?! — Questiono e exclamo ao mesmo tempo.

— Eu não sei, mas com você eu repetiria isso até os últimos dias da minha vida.

Asher desde o início foi sincero, ele sempre demonstrou que me queria, ele sempre foi intenso, intenso com tudo que faz. Tudo que ele toca ele proporciona uma atenção especial, desde objetos a seres humanos. Eu fui feliz, e grata por passar meus dias ao lado de uma pessoa que demonstrava me amar de todas as formas possíveis.